Região – Uma execução ocorrida em outubro de 2021 resultou em mais um desdobramento da investigação nesta quarta-feira (16). O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Promotoria de Justiça de Taquara, com apoio da Brigada Militar, desencadeou a Operação Audácia II.
Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão e, entre outros, um mandado de prisão preventiva de um investigado, integrante do alto escalão da organização criminosa e diretamente ligado à execução de Kevyn Alcides, 18 anos, no dia 12 de outubro de 2021, na frente de uma revenda , às margens da RS-239. Os mandados foram cumpridos em Taquara e Parobé (Vale do Paranhana) e Campo Bom e Dois Irmãos (Vale dos Sinos).
Além de três presos, foram apreendidos 50 quilos de maconha, crack e cocaína, uma pistola 9mm, 457 comprimidos de ecstasy, seis balanças de precisão, 41 cartuchos de munição 9mm, 229 munições de fuzil calibre 556, cinco munições de calibre 380, um drone, um veículo e R$ 37.407,00 em dinheiro.
Brigadiano investigado
A investigação também desvendou o envolvimento de um policial militar, que prestava pronto auxílio à organização criminosa. Conforme o coordenador do Gaeco, André Dal Molin Flores, e a promotora de Justiça, Cristina Schmitt Rosa, o grupo criminoso investigado atua nos vales do Sinos e Paranhana e regiões limítrofes, executando delitos graves e violentos, especialmente homicídios, roubos a estabelecimentos comerciais, tráfico de drogas e extorsões.
A execução de Kevyn ganhou grande repercussão na imprensa devido a morte ter sido filmada. A vítima, que tinha antecedente por posse de drogas, foi colocada na calçada da loja e metralhada.
