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Produtor local de abelhas alerta para os cuidados com o inseto

Abelhas sem ferrão são nativas do estado e inofensivas aos seres humanos, além de que são responsáveis pela polinização de diversas plantas

Henrique Ternus por Henrique Ternus
07/01/2021 - 12:11
em Meio Ambiente
Vilmar observando suas caixas com colmeias de abelhas sem ferrão - Foto: Henrique Ternus

Vilmar observando suas caixas com colmeias de abelhas sem ferrão - Foto: Henrique Ternus

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Nova Hartz – Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), 85% das plantas com flores das matas e florestas dependem dos polinizadores. Por isso, o meliponicultor Vilmar Fank, que também é presidente da Federação dos Meliponicultores Conservacionistas do RS (Femcors), faz um alerta para a preservação das espécies nativas de abelhas sem ferrão.

“Polinização ocorre de três formas: vento, chuva e por insetos e animais, como morcegos, que poliniza, por exemplo, a Pitaia, e beija-flor. Mas as abelhas são responsáveis por mais de 70% da polinização das plantas. Se as abelhas fossem extintas, teríamos em pouco tempo apenas 30% da vegetação mundial, de espécies. 70 a 90% do que consumimos de comida como seres humanos é através de polinização, só que a cadeia vai além, porque ao se reduzir a quantidade de plantas, vai se reduzir o espaço de herbívoros, aves, suínos, caprinos, entre outros. Algumas aves são polinizadoras e propagadoras de plantas e sementes, como tucano, jacu, sabiá e arapuã, mas se não tem a abelha para polinizar a planta, o animal não propaga a semente, pois a árvore floresce, mas não dá fruto. Aí que entra o declínio da humanidade: teremos escassez de alimentos, de grãos, de plantas e de proteína, que é a carne. O físico alemão Albert Einstein alertou que se as abelhas desaparecerem da face da Terra, a humanidade terá apenas mais quatro anos de existência. Por isso, a importância da conservação e preservação das abelhas, para polinização dos ecossistemas do meio ambiente”, explica Vilmar.

Veja fotos das colmeias das abelhas meliponíneas

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1. Foto: Henrique Ternus

2. Foto: Henrique Ternus

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Federação busca legalidade

O meliponicultor explica que a criação da Femcors ocorreu pois falta muita legislação para a realização da atividade no país. “Hoje, nós criadores de abelhas estamos atrelados à legislação da conservação das espécies nativas. E nós entendemos que, para se conservar e preservar, precisamos que se torne uma atividade sustentável, tipo a apicultura, dos cultivadores que criam as abelhas africanas. A apicultura é hoje uma atividade comercial, tem apoio dos órgãos públicos, se quiser instalar um apiário, tem financiamento. Estimamos hoje, no RS, cerca de 100 mil criadores de abelhas, mas a maioria está no anonimato porque não há legislação que garanta a atividade. A Federação representa a atividade no estado como um todo. Enviei projeto de lei (PL) e ofício em nome da federação, e já foi instaurado o PL”, destacou Vilmar. Na Assembleia Legislativa do RS (AL/RS), foi protocolado o PL 289/2020, de autoria do deputado estadual Capitão Macedo (PSL), que dispõe sobre a criação, o comércio e o transporte de abelhas sem ferrão (meliponíneas).

Pessoas devem cuidar das abelhas

Vilmar explica também que as abelhas, no geral, são inofensivas. “Muita gente acha que, por causa do marimbondo e da vespa, tudo que é comparado a abelha ferroa e faz mal, então acabam matando. O enxame que está no muro da casa das pessoas, na árvore, muitas vezes não faz mal, não é perigoso. Há a abelha africanizada que ferroa, mas pode ser diferenciada pelo tamanho, já que as abelhas sem ferrão são pequenas”. Segundo o presidente da Femcors, todas pessoas podem criar enxames de abelhas sem ferrão em casa. “Mas a pessoa precisa plantar flores, porque o pólen que é a proteína da abelha, e o néctar que ela usa para fazer o mel, são retirados das flores. Isso acaba embelezando as cidades, as moradias, tudo gera fatores positivos”, destaca.

Estações de colonização

A Femcors possui o projeto Jardins das Colmeias “Salve as abelhas, sem elas, sem alimento, sem vida”, uma iniciativa socioeducativa que busca a implantação de estações colonizadoras em parceria com escolas, municípios, empresas privadas e demais interessados. “A federação entra com a doação de algumas colmeias, a parte técnica, a parte de ensino de manejo e um sócio parceiro responsável para dar suporte ao projeto. O objetivo é conscientizar a população sobre a importância das abelhas. Cada abelha numa caixa é um enxame sendo salvo e que está cumprindo sua função no ecossistema”, reforça o meliponicultor.

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Tags: meio ambienteNova Hartz
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Henrique Ternus

Henrique Ternus

Repórter e jornalista formado pela Universidade Feevale.

 

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