Empresa de embalagens de Campo Bom trabalha na ampliação de estrutura e empregos

CAMPO BOM – Quando uma empresa está há algum tempo em uma cidade, ganha identidade e acaba crescendo, e isso resulta em benefícios diversos, seja para esse segmento de indústria, bem como para o município em termos de arrecadação. Não se pode esquecer, claro, da geração de empregos, que é sintomática.
Em Campo Bom, a empresa Box Print Embalagens e Displays, que está há mais de 60 anos no mercado, trabalha com a ampliação da estrutura, e para isso conta com o apoio da prefeitura, por meio do Programa de Incentivo à Geração de Empregos (Pige).

A Box Print é reconhecida no ramo de embalagens, com foco em cosméticos, calçados, farmacêuticos e veterinários, alimentícios e bebidas, eletrônicos, calçados, autopeças e displays. A ampliação será de 3,5 mil m² e deve se estender até outubro.

Segundo André Schmitt, administrador da Box Print, os projetos andam de forma rápida com a Prefeitura de Campo Bom, o que se torna um diferencial para a empresa ampliar sua estrutura na cidade. “Quando fazemos uma ampliação na empresa, sempre estudamos fazer isso na cidade. E a prefeitura daqui busca sempre maneiras de ajudar e tornar o processo mais ágil, pois tem intenção em fazer acontecer. Por meio do Pige, por exemplo, apoiam com terraplanagem”, explica o diretor.

A empresa tem 950 empregados. Com a reforma, esse número vai aumentar. Diretores da Box Print estiveram recentemente na prefeitura na terça e se reuniram com o prefeito Luciano Orsi e o secretário Henrique Scholz.

“Temos mão de obra treinada, o que vai ao encontro de estarmos há muitos anos em Campo Bom. Recrutamos gente com interesse de ficar na empresa. Esse é um grande diferencial que acontece aqui, é uma comunidade engajada com a empresa, isso favorece muito”, diz André Schmitt;.

DESTAQUE SUSTENTÁVEL

Além de ser uma empresa consolidada na região, a Box Print conta com um escritório em São Paulo e uma unidade na Bahia. A empresa também traz diferenciais quando o assunto é política sustentável. Nos últimos anos, tornou-se a primeira empresa certificada no Programa Origem Sustentável, selo para as empresas da cadeia produtiva do calçado, que incorporam a sustentabilidade nos processos produtivos.

Também atingiu o selo de Carbono Positivo, que é quando a quantidade de gases de Efeito Estufa emitidos é inferior à compensação de ações, como, por exemplo, plantio e conservação de florestas.

“Vemos isso como resultado do trabalho de desburocratização e apoio às empresas. Buscamos criar condições para que os negócios que se instalam aqui, cresçam e fiquem em Campo Bom. Este é o caminho para a geração de empregos”, diz Henrique Scholz, que é secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo.

 

OPERAÇÃO CENTRALIZADA NA CIDADE

Mais que a melhoria física e estrutural do espaço de trabalho – e manuseio de materiais, essa ampliação da Box Print, busca dar uma maior verticalização à operação de trabalho, na visão de André Schmitt, desde estoques de matéria-prima e mais a inicial, o que dá mais flexibilidade no corte de acordo com as demandas cada vez mais dinâmicas, até o espaço para estocagem de toda a matéria-prima.

“Com isso, conseguimos centralizar a nossa operação principal em Campo Bom, pois temos boa conexão com a prefeitura e com a comunidade, o que proporciona mão de obra de qualidade e longos relacionamentos. E, ao mesmo tempo, isso é muito estratégico para nossa indústria, pois levamos de 2 a 5 anos para formar operadores”, destaca.

 

AMPLIAÇÃO E NOVAS MÁQUINAS

Tanto para a ampliação da New Print (que fica na RS-239), que está sendo finalizada, quanto para o novo projeto para a Unidade B Print (na Avenida dos Municípios), a prefeitura tem apoiado. Essas ampliações vão permitir que a empresa tenha mais espaço de estoque para matéria-prima e, também, para produto acabado, tirando isso de dentro das fábricas e levando para esses espaços.

“E com esses movimentos abrimos espaço na planta produtiva e estamos investindo em máquinas que vão elevar nossa competitividade”, diz Schmitt. Neste momento, o que está aprovado com o projeto é investimento em novas cortadeiras. “Vamos comprar o material em bobina e cortá-lo de acordo com a especificação. Ou seja, entra pedido de um dia para o outro, conseguimos cortar o produto e não temos perda”.