Comentário: Nota oficial da CDL Sapiranga sobre o aumento de impostos

A CDL Sapiranga e a Federação Varejista do RS seguem vigilantes contra o aumento de impostos

Seguimos alerta para que a cadeia varejista não sofra revés com a falta de consumo das famílias, o que levaria a um cenário ainda mais preocupante. Estamos sempre abertos ao diálogo para podermos encontrar a melhor solução, mas permanecendo com o nosso posicionamento de que somos contra qualquer tipo de aumento de imposto.

Abaixo a carta de posicionamento da Federação Varejista do RS

Mais uma vez o povo gaúcho está diante de um desafio que impõe a união da sociedade civil organizada para evitar danos ao bolso do consumidor. A Federação Varejista do Rio Grande do Sul, diante dos novos capítulos que adicionaram outros cenários no enredo dos decretos governamentais que retiram incentivos fiscais dos setores produtivos, abre posição para ajudar no debate construtivo de ideias, a fim de evitar o pior para as classes menos favorecidas.

A disposição do governador Eduardo Leite em adiar por 30 dias o início de tal medida, outrora prevista para entrar em vigor no dia 1° de abril, sinaliza que o movimento do qual estamos inseridos com demais federações e associações comerciais segue forte e respeitado.

Mas, além disso, denota a abertura do Executivo em dialogar com a sociedade a fim de que possamos, juntos, mitigar os efeitos para a população e construir as alternativas para o equilíbrio das contas do Estado.

Temos, inicialmente, 30 dias para isso. Mas, pelo tamanho da pauta, até mesmo um aumento desse prazo é cogitado para que entidades e governo encontrem uma saída para evitar os decretos que sobretaxariam alimentos da cesta básica, de modo que, ao mesmo tempo, a receita do Executivo cresceria.

Uma das alternativas para não majorar os alimentos, o que retiraria comida saudável da mesa do gaúcho e comprometeria trabalho e renda de pequenos agricultores, recoloca o reajuste do ICMS em discussão. Nesse caso, a alíquota modal do principal tributo estadual passaria a 19%. E uma possibilidade que, embora não seja a ideal, é a que se apresenta no momento para que o preço dos alimentos se mantenha preservado.

NOSSO POSICIONAMENTO É DE QUE SOMOS CONTRA QUALQUER TIPO DE AUMENTO DE IMPOSTO

Nossa entidade segue alerta para que a cadeia varejista não sofra revés com a falta de consumo das famílias – o que levaria a um cenário ainda mais preocupante -, bem como elas possam ter suas rendas menos comprometidas.

Ivonei Pioner
Presidente da Federação Varejista do Rio Grande do Sul