O atendimento da população nas unidades de saúde foi um dos temas centrais nas discussões dos vereadores durante a sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Nova Hartz realizada na última segunda-feira (23). Em seus pronunciamentos, os parlamentares solicitaram uma atenção especial do Poder Executivo em relação ao tema.
O vereador Evandro Fonseca da Cruz (PTB) relatou sobre a demanda reprimida no bairro Vila Nova. “Esse é um dos maiores bairros da cidade e o médico atende quatro vezes por semana e são poucas fichas que nunca darão conta dessa demanda”, citou. “Quero reforçar o pedido do colega Evandro, que é a questão dos médicos na unidade do Vila Nova e também para a unidade de saúde do Imigrante, onde a própria equipe, muitas vezes, está sobrecarregada”, completou Jaques Scalcon (PSDB).
O vereador Vagner Surkampf (PSB) também se manifestou sobre o atendimento no Vila Nova com uma solicitação ao Executivo. “Quero fazer um pedido para o secretário: é fundamental que tenhamos mais um médico atendendo. São mais de quatro mil pessoas para serem atendidas por um único médico, quatro vezes por semana”. Saúde mental e pavimentação também foram assuntos abordados pelos parlamentares.
Além de saúde, vereadores também solicitaram aumento de efetivo da BM
A preocupação com a segurança pública também esteve entre os assuntos abordados pelos parlamentares na sessão de segunda-feira. Um requerimento, endereçado ao Comando Regional da Brigada Militar (BM), foi apresentado pelo vereador Cleomar Bueno dos Santos (PP) e subscrito por todos os vereadores.
No documento, Bueno relata a necessidade de aumento do efetivo de policiais na cidade. “Todo mundo está empenhado nesse tema. Nós precisamos lutar por isso e peço que os vereadores levem esses pleitos aos deputados, porque precisamos garantir um efeitvo maior para a Brigada Militar”, ponderou o parlamentar.
Vereadores e a saúde
Evandro Fonseca da Cruz, vereador do PTB. “Precisa ser repensada a possibilidade de aumentar para dois médicos na UBS da Vila Nova. São poucas fichas e a pessoa não esolhe quando que vai ficar doente e chega lá e não consegue mais ser atendida e precisa se deslocar para o posto central, mas nem todas tem um veículo e ainda precisa contratar um transporte” .
Jaques Scalcon, vereador do PSDB. “A enfermeira resposnável e os técnicos no Imigrante estão, muitas vezes, sobrecarregados porque foi feita uma junção de mais uma ESF para prestar atendimento ao Progresso e ao Canto Kirsch. Por isso lá também se faz necessário mais horas se não é possível ter mais médicos”.
Sidnei Foss da Cruz, vereador do MDB. “As pessoas se programam para ir nas consultas, chegam lá e não tem médico. Só hoje fui procurado por três pessoas sobre esse assunto. O médico também fica doente, como qualquer pessoa, mas é preciso que se tenha outro para fazer essa substituição. São ideias que estamos apresentando pelo bem do povo”.
