Araricá – Com o procedimento de investigação da juíza eleitoral, Viviane Castaldello Busatto, devido à denúncia de eventual abuso de poder econômico, em Araricá, cresceu em importância a eleição para a presidência da Câmara de Vereadores para os próximos anos. Normalmente, os partidos em acordos em diversas cidades, concedem a possibilidade do mais votado (a), assumir como presidente. Porém, o detalhe é que, em Araricá, a mais votada é, justamente, Maele Garcia (Democratas). Ou seja, vereadora de oposição. Com isso, o grupo que rodeia o principal cacique e prefeito reeleito, Flávio Foss (PSL), busca colocar os seus na presidência da Mesa Diretora, para 2021 e os próximos anos. E, por uma lógica de proximidade (e familiaridade, é claro), o ficha 1 e 2, são fieis escudeiros de Foss: Ari Schrepp e Paulo Foss, irmão de Flávio. Tudo tem um motivo: em caso de novas eleições ou de afastamento de Foss e seu vice, Pedro, é o (a) presidente da Câmara que assume a Prefeitura. Por isso, até Janice Machado (MDB), que ajudou na eleição de Foss, estaria agora sendo escanteada nessa articulação do subterrâneo na política de Araricá. Outro que bate pé para ter o primeiro ano da Mesa é Max (Republicanos).
De outro lado, seguem os procedimentos que investigam os áudios de Eunice Foss exigindo esforço e doação de CCs e servidores na campanha do marido. Recentemente, a Prefeitura enviou à magistrada documentos com as datas de admissão e exoneração da esposa de Foss.