Em uma nota divulgada neste sábado (22), o Hospital Sapiranga confirmou que o médico citado em denúncia de enfermeira por assédio sexual não atua na equipe da instituição desde que a denúncia chegou até a equipe diretiva da casa de saúde. Conforme o posicionamento (íntegra abaixo), “o profissional mencionado não pertence ao quadro funcional de empregados da instituição, tendo na mesma época encerrado a prestação de serviço para o Hospital”.
Ainda segundo a nota, a narrativa da enfermeira chegou ao conhecimento do hospital em fevereiro de 2022 e que a profissional seguiu trabalhando normalmente até este mês, quando ocorreu a rescisão contratual. O Hospital reforça também que a demissão não tem relação com o caso denunciado.
O caso
A denúncia da enfermeira se tornou pública após reportagem da Record TV, na qual a profissional conta detalhes de como teria ocorrido o caso em um espaço de descanso dos profissionais dentro do hospital. Conforme a reportagem, o caso foi registrado na Polícia Civil e também denunciado ao Ministério Público e que o médico fez acordo com os órgãos públicos para não sofrer processo penal. Ainda segundo a reportagem, a advogada da enfermeira busca reparação dos danos sofridos pela cliente.
O Grupo Repercussão deixa aberto o espaço para manifestação oficial das partes envolvidas.
NOTA DO HOSPITAL SAPIRANGA
“Incialmente o Hospital Sapiranga repudia qualquer tipo de assédio. Comunica que possui um núcleo especifico agregado ao setor de recursos humanos, constituído por psicólogos permanentes que fazem o acolhimento aos colaboradores e dão os devidos encaminhamentos. O Hospital também disponibiliza um serviço de ouvidoria. Destacamos que não há outros registros de episódios desta natureza. Registra que a rescisão contratual da enfermeira da reportagem, não tem relação com denúncia de assédio. A enfermeira apresentou em fevereiro de 2022 (Há 17 meses passados) a narrativa. Imediatamente o profissional mencionado teve seu afastamento do ambiente de trabalho para a investigação administrativa e apuração dos fatos, em paralelo ocorreu o encaminhamento para ocorrência policial para dar seguimento ao processo investigatório. O profissional mencionado, não pertence ao quadro funcional de empregados da instituição, tendo na mesma época encerrado a prestação de serviço para o Hospital. A enfermeira seguiu trabalhando normalmente até fevereiro de 2023 e a rescisão contratual ocorreu neste mês”.