Campo Bom – A frase da canção da banda Skank, lançada em 1996, ainda mexe com o coração dos brasileiros. Dificilmente, em uma casa, não há um menino que não tenha sonhado em ser um jogador de futebol.
Geralmente, os pais incentivam o sonho, inserindo os filhos por volta de 5 12 anos na modalidade esportiva. Nos dias atuais, com a tecnologia, crianças e adolescentes assistem a jogos de futebol pela televisão e smartphones ou até indo nos estádios.
Em Campo Bom, a Copa Pequeno Gigante é uma grande oportunidade para atletas de 10 a 19 anos, que têm amor pelo futebol e alimentaram o sonho de infância.
Equipes de todo o Brasil participam do torneio. A 5ª edição da competição ocorre entre os dias 26 e 31 de Janeiro, em Campo Bom, com mais de 100 equipes vindas de vários municípios do Brasil. Grêmio e Juventude são dois dos principais times que atuarão nos jogos, que deve reunir a maior quantidade de atletas e times comparado à última edição.
O Esporte Clube 15 de Novembro parcipa do campeonado desde a primeira edição, e este ano não será diferente. São 80 atletas, entre eles, o capitão do time, Leonardo Reichert.
“Sonho em ser jogador de futebol desde meus 5 anos”, relata Leonardo Reichert, atleta do 15 de Novembro
Jornal Repercussão – Qual sua idade, cidade em que mora e como você concilia os estudos com os treinos de futebol? Leonardo Reichert – Sou natural de Novo Hamburgo, moro em Campo Bom e tenho 14 anos. Estudo no turno da manhã e treino à tarde.
JR – Você lembra desde que idade sonha em ser jogador de futebol e qual sua posição de jogo?
LR – Lembro que tinha 5 anos de idade quando comecei a dar os primeiros toques na bola, desde então não parei mais, foi o início de um sonho. Minha posição favorita de jogo é volante.
JR – Quando você comecou a atuar no 15 de Novembro?
LR – Foi na mesma época, quando eu ainda tinha 5 anos. Meu pai me viu jogando e me inscreveu na escolinha de futebol.
JR – Qual a importância da Copa Pequeno Gigante para você?
LR – Pra mim, a importância de participar da Copa Pequeno Gigante é de ser visto, jogar contra equipes competitivas, aprender coisas novas, entre outros.
JR – Quais os jogadores que mais te inspiram na carreira?
LR – Me inspiro muito no Cristiano Ronaldo (Al-Nassr) e Modrić (Real Madrid).
JR – Uma mensagem que você gostaria de deixar?
LR – Agradeço muito ao meu pai e minha mãe, por terem me colocado na escolinha de futebol, e também agradeço ao 15 de Novembro por ter me acolhido muito bem.
Agradeço a toda equipe do futebol do 15, por todos ensinamentos e aprendizados.
O Lambari, Venâncio, Alan, Kauê e Eduardo.
A importância do campeonato
“Acredito que trazer essas competições das categorias de base para o nosso município é fundamental, dar uma visão diferente para os nossos jovens. Mostrar a organização, estrutura, dedicação de outros clubes de todos os cantos do país. E gera um intercâmbio também muito legal, conhecer pessoas, valorizando o esporte, eu acho que para nós que temos projetos importantes como o Acolher, temos o 15. Temos várias escolinhas do Grêmio, temos várias equipes aí que jogam, que trabalham muito. Em 2018, fizemos a Pequeno Gigante e uma coisa que até muito nos orgulha, que ainda nós tivemos o Palmeiras campeão aqui, e um jovem aí que hoje foi a maior transação do futebol brasileiro, Endrick, jogou aqui em Campo Bom”.
Luciano Orsi, prefeito de Campo Bom.