Campo Bom e a revelação de atletas são contextos que se cruzam. A história de Nicole Nassif é a prova disso. A menina, hoje mulher, deu seus primeiros passos no esporte no Acolher, e hoje se aproxima cada vez mais do profissional.
Em 2011, por indicações de uma amiga, a campo-bonense começou a prática do esporte no programa da prefeitura. “Comecei a praticar em agosto de 2011, quando fiquei sabendo do projeto através de uma colega. Antes disso, nunca tinha praticado o esporte”, conta Nicole, que destaca o início difícil, mas que a evolução no basquete acompanhou os treinos.
Chamando a atenção nos campeonatos, ela conseguiu uma bolsa no Colégio Sinodal, por intermédio do professor do Acolher, Sandro Bengochea, por quem tem grande carinho. Hoje, joga pelo ADRM, de Maringá (PR), e ainda sonha em se tornar profissional.
Últimos jogos
Antes de deixar o programa que a projetou, ela conta como foi a despedida e os momentos inesquecíveis que antecederam a saída. “Tenho um carinho enorme pelo ‘Sor’ Sandro, ele me ajudou muito, do primeiro dia que entrei, até hoje. Acho que nos últimos três jogos pelo Acolher, já tinha sentimento de despedida e, com certeza, o time inteiro sentiu isso, pois não seria somente eu que iria sair, mas quatro meninas”, conta, citando as companheiras que também ganharam a bolsa.
Seleção Gaúcha e novo desafio; os passos na carreira da atleta campo-bonense no basquete
A jogadora de basquete, antes de sair do estado, já apresentava grande destaque nas quadras. Enquanto atleta do Programa Acolher e também no Sinodal, ela representava também a Seleção Gaúcha no esporte. “Já tinha jogado pela Seleção Gaúcha quando estava no projeto e consegui continuar representando o RS enquanto estava no Sinodal”, ela menciona e prossegue revelando a maior intensidade dos treinos que encontrou ao chegar no Paraná: “Quando cheguei aqui em Maringá, percebi que a rotina de treinos era muito intensa, pois treinamos duas a três vezes por dia. Cada dia os treinos são mais intensos, cada uma quer a sua vaga”.
Sonhadora e também persistente
Próxima de alcançar o seu atual sonho, a ala/pivô do ADRM esclarece que o caminho não é fácil, mas que os objetivos não devem ser deixados pra trás. “O que posso dizer é que realizei um sonho e ainda estou na busca para realizar outros, e o esforço e dedicação são os principais motivos para esse caminho. Sou muito grata ao projeto e, principalmente, ao Sandro, sem esse técnico na minha vida nada seria possível, ele sempre me fez querer mais e erguer a cabeça, pois no esporte passamos por situações que pensamos em desistir, mas não podemos, pois lá na frente iremos comemorar nossas vitórias”, finaliza.