Sapiranga – Através de uma conversa informal entre mães de crianças autistas referente a falta de conhecimento da população sobre o transtorno do espectro autista (TEA), surgiu a vontade e, principalmente, a necessidade de criar uma entidade em Sapiranga que fosse voltada para o tema.
Foi um processo rápido entre a decisão de criar uma entidade e a realização do projeto, que foi nomeado como Pulsar – Associação de Acolhimento a Família Autista. “Sabemos que é uma causa muito importante. Não é somente saber o diagnóstico, mas também saber abordar e receber essa notícia”, comenta uma das criadoras e voluntárias da Pulsar, Bia Abbady.
A Pulsar tem como principal objetivo acolher crianças e suas famílias. “É importante ter pessoas para orientar e ouvir os pais no momento tão assustador que é a chegada do diagnóstico”, diz outra voluntária da Associação, Giovana Pedroso.
No primeiro momento, o grupo, que possui como inspiração a Associação de Amigos do Autista (AMA), optou por ser uma associação de acolhimento. “A fundadora da AMA nos indicou seguir os estatutos e um deles foi começar com o acolhimento pelo fato de entender que, ao abrirmos algo tão importante como a Pulsar, há custo. Nosso caixa inicial é baixo, então vamos começar dessa maneira”, enfatiza Bia, que também menciona a entrada de profissionais da área da saúde para ajudar de maneira voluntária a entidade.
Trocas de conhecimento
A Pulsar deseja ajudar famílias a reivindicar os direitos da criança autista, principalmente nas áreas da saúde e educação. “Queremos, também, que a sociedade entenda que os nossos filhos são crianças como todas as outras. Eles possuem uma diferença, assim como todos nós”, reforça Giovana.
Um grupo foi criado para pais de crianças autistas e todos que se interessem pela causa. Nele, informações, histórias e trocas de conhecimento são passadas entre um e outro. O grupo do WhatsApp é aberto para comunidade e é possível fazer parte acessando o link: https://chat.whatsapp.com/LuBKVLqilvWHOX69Egpn0e