Região – Desde que assumiu o controle do pedágio da RS-239 em Campo Bom, o Governo do Estado, através da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) obteve uma arrecadação de R$ 23.227.531,40. Para manter a estrada em condições de trafegabilidade, com a sinalização em dia, pagamento de funcionários e a rodovia sem buracos, a EGR gastou, no mesmo período, R$ 11.758.845,13.
Com a conta do pedágio da RS-239 no positivo, ou seja, com R$ 11.468.686,27 disponíveis para livre utilização pela EGR, o que se percebe é o atraso nos processos de melhorias que a rodovia tanto necessita.
Na semana que passou, em encontro na Prefeitura de Campo Bom, o presidente da EGR, Luiz Carlos Bertotto, reafirmou o compromisso da estatal em tirar do papel as tão sonhadas obras de melhorias ao longo da rodovia.
Porém, ainda não há prazo para a publicação das licitações para a construção da sonhada passarela, na Vila Brito, divisa de Campo Bom e Sapiranga, muito menos do essencial acesso ao IFSul, em Sapiranga.
Sapiranga improvisa acesso ao campus da IFSul
Sem a sinalização da EGR na viabilização do acesso lateral na RS-239, a Prefeitura de Sapiranga decidiu agir. Com maquinário próprio, a Prefeitura promoveu a construção de um acesso provisório para o Câmpus de Sapiranga do Instituto Federal Sul Rio Grandense (IFSul). Conforme o secretário de Planejamento, Edison Conceição, o projeto da Avenida Carlos Gilberto Weis, que passa em frente ao campus, foi encaminhado para a Metroplan em agosto do ano passado na expectativa de conquistar a liberação de R$ 2 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a realização da obra, o que ainda não ocorreu. Por isso, a Prefeitura instalou cerca de 20 canos de concreto e realizou o ensaibramento do trecho para permitir o acesso ao Câmpus.
