Aparelho é o único do tipo em todo o Rio Grande do Sul e vem salvando vidas
Sapiranga – Um dos tratamentos mais avançados do mundo para procedimentos cirúrgicos endovasculares, agora, também está disponível no Hospital Sapiranga. Referência no Vale do Sinos em diferentes tipos de exames por imagens e cirurgias de baixa, média e alta complexidade, seja por convênios ou atendimento particular para todo o Vale do Sinos, Serra e Paranhana, o Hospital, desde abril, qualificou o seu centro cirúrgico com a chegada de um novo equipamento: o arco em C. Importado da Alemanha, a máquina é o que existe de mais avançado na atualidade para a realização de angioplastias periféricas, aneurisma de aorta abdominal e aneurisma de aorta torácica.
As cirurgias com a utilização deste equipamento só proporcionam vantagens ao paciente e ao médico cirurgião. “Este é um serviço de alta complexidade para procedimentos vasculares e endovasculares. A vantagem que proporcionamos, aqui no Hospital Sapiranga, aos pacientes que necessitam desse procedimento é a sala cirúrgica, que chamamos de híbrida. Isso favorece, pois este tipo de ação, normalmente, está associada a alguma questão cirúrgica”, destaca o Dr. Geovani Luiz Fernandes, que está há dez anos no Hospital Sapiranga.
A cirurgia endovascular significa que o procedimento é feito no paciente por dentro dos vasos sanguíneos. “Através do implante de uma endoprótese vascular, conseguimos excluir o aneurisma e devolver a circulação de sangue normal ao paciente. Através do equipamento adquirido pelo Hospital Sapiranga, temos a posição correta de onde agir, através de imagens projetadas em uma tela”, explica o cirurgião, destacando que a endoprótese também é importada e o procedimento é o mesmo usado em países de primeiro mundo, e, que agora, está ao alcance também dos moradores da região e dos servidores públicos que possuem o Ipe Pleno. Doenças aneurismáticas atingem principalmente pessoas acima dos 50 anos e com histórico de tabagismo, hipertensão e doenças do pulmão.
Hospital Sapiranga eleva seu nível
O Hospital Sapiranga realizava este mesmo procedimento, mas com uma outra técnica, até bem pouco tempo atrás. “Não usávamos o aparelho Arco em C. Com isso, tínhamos uma limitação técnica e precisávamos selecionar melhor os casos. Quando eram casos mais complexos, tínhamos que levar o paciente para outro hospital”, recorda Geovani Luiz Fernandes, reforçando que depois da chegada desse aparelho o Hospital Sapiranga está no mesmo nível de qualquer outro grande hospital. “Na era pré-endovascular, o paciente ficava até sete dias internado, sendo de dois a três dias na UTI, e convivíamos com uma alta taxa de mortalidade e risco de morte durante a operação. Com essa técnica, com o Arco em C, o procedimento ficou mais rápido, e concluímos a colocação da endoprótese em até duas horas. As primeiras 24 horas o paciente fica na UTI, mais dois dias na internação e depois pode ganhar alta hospitalar”, destaca o dr. Geovani.
Direção avalia
Elita Herrmann,administradora do Hospital Sapiranga
“Com esse novo equipamento o Hospital Sapiranga dá um salto para a alta complexidade em mais esta especialidade. Nosso objetivo é oferecer à população da região o que há de mais moderno na área da saúde a fim de que a mesma não necessite migrar para grandes centros”.
Por dentro
Depois da cirurgia, o paciente precisa repousar e evitar esforço físico por até 15 dias. A identificação desta patologia ocorre por exame de ecografia. “Essa é uma doença assintomática, ou seja, não dá sinais. A prevenção é fazer uma avaliação cardiovascular. O Hospital Sapiranga vem se qualificando há bastante tempo e investindo em infraestrutura. O objetivo do Hospital é se tornar referência”, conclui o dr. Geovani Luiz Fernandes