Nova Hartz – Sem conseguir dar andamento em 2018 na CPI que apura suposto esquema de divisão de salários envolvendo o vereador e ex-presidente da Câmara, Eloir Colombo (MDB) e a sua ex-assessora, Claudete Ribeiro dos Passos Rodrigues, os integrantes da comissão solicitaram mais 90 dias para conseguir concluir o relatório.
Em 2018, o Jornal Repercussão divulgou amplamente as denúncias apresentadas pela ex-assessora de Colombo, que procurou o Ministério Público e a Polícia Civil para denunciar o político, com o qual trabalhou por mais de quatro anos.
Robinson Bertuol (PSC), integrante da CPI, revelou que esteve duas vezes no MP onde buscou esclarecimentos sobre o episódio e conversou com o promotor.
“Após o encerramento do recesso, encaminharemos os pedidos de oitivas e convocaremos o Colombo e a Claudete para prestar depoimentos aos membros da CPI. Ainda em 2018, fizemos uma série de ajustes na documentação para não corrermos o risco de não gerar a nulidade do processo, pois essa recomendação veio do Departamento Jurídico da Casa”, citou.
Troca de advogado e prazos
Em meio ao processo de instauração da CPI em Nova Hartz, a presidência da Câmara na época, optou por trocar o assessor jurídico. Na oportunidade, saiu André Camillo e entrou Vanir de Mattos, que permaneceu no comando da Casa até 31 de dezembro de 2018. Porém, para surpresa de todos, agora, na presidência de Jamir Pelicioni (PSB), André Camillo foi recontratado para comandar o Departamento Jurídico da Câmara. Ainda não há data para Claudete e Colombo deporem.
Repercussão noticiou todo o caso
27 de setembro
Reportagem traz depoimento da ex-assessora que denuncia suposto esquema de divisão de salário
Novembro de 2018
Em novembro, Colombo demite assessor jurídico por telefone e contrata outro advogado. CPI atrasa e nenhum depoimento é tomado após 90 dias
Texto: Deivis Luz
Fotos: Arquivo JR