Podemos pensar que o nosso corpo é igual a uma grande orquestra. Cada músico com seu instrumento precisa estar afinado, tocando o seu instrumento na cadência e entonação certa para que a música não desafine. E todos eles regidos por um maestro que comanda quem deve tocar com que intensidade e quando deve parar.
Assim é o magnésio no nosso corpo. Ele atua como cofator em mais de 600 processos bioquímicos já conhecidos dentro do nosso organismo, orquestrando todas estas reações.
Mas o que é um cofator? É um facilitador da reação bioquímica. Pense numa situação em que você precise subir o Ferrabraz. Você pode chegar lá de carro, de bicicleta ou a pé. O modo que você escolher para chegar lá vai definir o tempo que você levará para chegar e a energia que você vai despender. Este modo, ou veículo escolhido será o cofator do processo. O magnésio aparece como sendo o “carro” que te leva até o topo, chegando lá com mais rapidez e gastando menos energia, não desgastado o teu corpo. Também podemos pensar que o magnésio é o óleo que lubrifica a nossa máquina chamada corpo.
A importância dele é tão antiga como a criação da terra, que começou com as plantas e o magnésio estava e está até hoje no centro da clorofila que é a molécula responsável pela cor verde dos vegetais. As folhas amareladas caracterizam falta de magnésio no solo.
Após os 55 anos, passamos a perder a reserva de magnésio nos ossos para atender as necessidades urgentes no coração e cérebro. Diga-se impulsos nervosos, ritmo cardíaco, contrações musculares, memória, resistência ao stress, indução do sono, reparação do sono.
Música muito alta ajuda a eliminar magnésio. Ingestão de álcool também expulsa magnésio do nosso corpo.
Nos EUA 80% da população está deficiente de Magnésio. No Brasil cerca de 90%.
Mas como repor o magnésio? O cacau é um dos alimentos mais ricos em magnésio.
As plantas comestíveis de folhas verdes, contem muita clorofila e consequentemente magnésio em seu núcleo. Os vegetais que contem as maiores quantidades de magnésio são espinafre, couve e folhas de beterraba. O consumo de suco verde é uma boa fonte de magnésio em uma forma que facilita a absorção do mesmo pelo organismo.
Dentre as “nuts” a amêndoas é quem mais possui conteúdo de magnésio, seguido pelas castanhas de caju, castanha do pará, amendoim. Dentre as sementes temos a semente de linhaça como a campeã em magnésio, seguida pela semente de gergelim e a de abóbora.
A aveia com banana também é uma excelente opção de cardápio quando se pensa em repor magnésio.
Se acharmos tudo isto muito ruim de comer, também temos a opção de suplementar o magnésio nas mais variadas formas de sais orgânicos.
O ideal é termos o nosso maestro na quantidade certa para que a nosso organismo trabalhe orquestrado e possamos desfrutar de uma boa saúde!
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