Comentário: Deixar-se seduzir ou não? Por Max de Souza

Diariamente somos bombardeados por informações de todos os tipos, seja por meios de comunicação virtual ou convencional. Na vida é preciso muito cuidado com o que vemos e ouvimos. Há mentiras cativantes e verdades sem graça, isso costuma confundir a nossa razão. A sedução pode aparecer em vários âmbitos: pessoal, comercial, na política e etc. Diante deste cenário, precisamos cada vez mais a busca pelo conhecimento e do raciocínio para que não sejamos influenciados de forma negativa. De antemão, é preciso ser transparente e verdadeiro com a sociedade, seja na divulgação das informações e também no cotidiano do cidadão. Neste contexto precisamos SIM, falar de Política, não fechando os olhos e os ouvidos para ela, pois o objetivo da argumentação ou da discussão não deve ser a vitória, mas o progresso, visto ser por meio da mesma que a sociedade se organiza, a qual suas decisões influenciam o nosso dia a dia. Assim, mesmo ante todas adversidades que o meio político vem apresentando ainda é possível abandonar a sedução e administrar, fazer gestão com responsabilidade e coragem, tomar decisões desapegadas ao calendário eleitoral, sem propor mágica, milagre, ou solução fácil. Os problemas que enfrentamos não são de hoje, eles foram causados por más decisões humanas, e boas decisões podem mudá-los, (Bernie Sanders, político norte americano), afim de garantir o futuro das próximas gerações. A sociedade como um todo deve ser partícipe, bem como vigilante nas ações de fiscalização das informações, tendo como uma grande aliada as novas tecnologias que permitem pesquisar e acompanhar a conduta dos seus representantes, para que possa melhor escolher agentes políticos qualificados, dispostos a se comprometer com a verdade dos fatos e o enfrentamento da realidade, tendo a mesma a opção de deixar-se seduzir ou não. Cumpre aos representantes estabelecer uma linha de atuação realista, sabendo dos seus limites e que a verdade por mais amarga que seja precisa os acompanhar, mesmo que tenha de sacrificar os seus aplausos. Sendo assim, ao fazer gestão pública, é impossível querer agradar todo mundo!

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