Viaduto de acesso ao bairro Amaral Ribeiro gera mobilização em Sapiranga

Foto: Bruno Morais

A mobilidade urbana vem se tornando cada vez mais presente entre as pautas da Prefeitura de Sapiranga e um dos pontos discutidos é na RS-239, entre o km 29 e 31, em frente à Av. Nações Unidas, no bairro Amaral Ribeiro. No trecho, o número de acidentes seguidos de óbitos é uma preocupação antiga da Administração e, por este motivo, estudos estão sendo elaborados referentes a possíveis modificações no local.

 

Conforme o secretário de Planejamento, Habitação, Segurança e Mobilidade da município, Maurício Regla, uma das possibilidades já sugeridas à Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) é a colocação de uma rotatória no ponto crítico. “Sempre pedimos uma solução para aquele retorno. Uma grande rotatória, como é o que estão planejando”. Entretanto, ainda conforme Regla, não existe qualquer alteração em andamento por parte da secretaria. “Têm muitos pedidos por parte da Prefeitura, mas nós nunca vinculamos uma ideia a um viaduto”, pontua.

Por não haver nenhum projeto aprovado ou quaisquer licitações que possam ser encaminhadas para o início das construções, não há prazos estipulados para realização de intervenções ou ajustes a serem feitos neste trecho da rodovia.

Este modelo de interferência surgiu em uma audiência pública na Câmara de Vereadores

A ideia da construção de um viaduto surgiu por meio de uma audiência pública realizada em 2021. Segundo o vereador Marconi Ebert, Progressistas, o motivo pelo qual o trecho da estrada foi discutido na Câmara é a segurança de moradores de Sapiranga e de pessoas que utilizam da rodovia. “Pela segurança e mobilidade. A quantidade de óbitos leva a crer que é necessário a construção para uma solução definitiva”. O vereador, ainda, explica que o objetivo maior é diminuir o número de acidentes no local, seja através de um novo viaduto na RS-239 ou com a instalação de uma rótula neste ponto.

EGR sem projetos para o trecho

Apesar do interesse da Prefeitura em realizar uma alteração no trecho, objetivando uma melhoria no trânsito no retorno que permite o acesso ao bairro Amaral Ribeiro, interferências nas rodovias do estado devem passar pela EGR e sua equipe de engenheiros para que seja possível elaborar um projeto e, posteriormente, alguma alteração no trânsito. Em contato com a Empresa Gaúcha de Rodovias, a indicação é de que não há, por parte da empresa, projetos para realização de obras naquele trecho. Além disso, o fato das rodovias estaduais estarem no plano de concessões praticamente impedem qualquer projeto mais expressivo no momento. A Secretaria Extraordinária de Parcerias e que cuida do tema da privatização das rodovias também foi contatada sobre possíveis projetos no local. Até o fechamento desta edição, não houve retorno sobre o tema.