Sapiranga – Uma das intervenções que há mais tempo se arrastam no município, a construção da passarela no KM-28,5 próximo da Calçados Beira Rio, na RS-239, parece estar próxima de iniciar. Ao menos, foi o que sinalizou o diretor-técnico da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), Milton Cypel, esta semana, ao ser questionado sobre o tema.
Através de uma mensagem trocada via aplicativo de mensagem, Cypel, que está no cargo desde o governo José Ivo Sartori e desfruta de alta confiança e credibilidade pelo seu grande conhecimento técnico, confirmou ao Repercussão que as obras devem iniciar em breve. O diretor disse que o Governo do Estado deve fazer um ato público na próxima semana no local para marcar o início das obras.
Através da assessoria de imprensa foi confirmada que a ordem de início (autorização obrigatória que os órgãos públicos devem despachar em todo o início de obra) será efetivada nos próximos dias, o que gera uma expectativa em outros integrantes de órgãos públicos, caso da Prefeitura de Sapiranga.
Ao ser contatado, o secretário de Planejamento, Mobilidade e Segurança, Carlos Maurício Regla, informou que para o município, nada foi oficializado: “Ainda não recebemos nenhum sinal”, esclareceu o secretário, que mantém contato com a EGR.
Orçamento para a obra e detalhes que impediram início ainda durante o ano de 2019
Em agosto de 2017, a antiga diretoria da EGR anunciou a contratação de uma empresa para elaborar o projeto da futura passarela da Calçados Beira Rio. Tempo depois, por diversos problemas de documentação entre as empresas que se habilitaram para a licitação, a EGR desclassificou outras três e necessitou chamar a quarta colocada, a empresa Trilha Engenharia Ltda EPP, de Santa Catarina. Desta forma, a obra custará aos cofres da EGR, R$ 1.011.169,86.
INCERTEZAS NA AÇÃO
A construção da passarela na Beira Rio é um acumulado de desencontros e incertezas. A primeira empresa, a DW Engenharia, foi desclassificada. Quando a EGR chamou a segunda empresa, a SOGEL, esta por sua vez, também desclassificada. Na terceira tentativa, um fato inusitado. A construtora Ideal não apareceu para assinar os documentos no prazo hábil, sendo também desclassificada. Assim, restou a quarta colocada, a Trilha Engenharia, de Santa Catarina, que receberá autorização para início das obras, em breve, conforme atesta o diretor Milton Cypel, da EGR (imagem acima).