Vidas dedicadas em fazer o bem, cuidando de pessoas

O cuidado e dedicação são a marca dos profissionais que se entregam à causa da saúde e ao bem-estar daqueles que buscam auxílio. Cada enfermeiro, médico, técnico e funcionário carrega não apenas uma missão, mas também uma marca na história da instituição.

Na luta pela vida, milhares de pessoas comprometidas com o cuidado do próximo trabalham incansavelmente em busca de um só objetivo: aliviar o sofrimento.

Histórias pessoais e profissionais se unem em uma só, que se difundem entre pacientes e familiares. É a história da vida de gente como nós que, todos os dias, ao sair de casa, enfrentam diversas situações.

Os profissionais da saúde são verdadeiros heróis, que não são destaque nos desenhos ou no mundo da ficção.

Os cuidados e dedicação desses ultrapassam as barreiras do trabalho e deixam uma marca na história do Hospital Sapiranga e na vida de cada paciente e até mesmo dos familiares que circulam por aquele ambiente.

Capítulos de um livro em constante escrita, onde as trajetórias individuais se unem para formar um relato coletivo de vivências da curta à mais longa metragem. Uma peça fundamental de um quebra-cabeça que completa 80 anos de história, sendo referência em toda região e no Estado.

Mãos que trazem a vida ao mundo, que tiram a dor de quem tem, olhos que enxergam além do óbvio, que acolhem sem julgamento, que unem os seres em um abraço de gratidão.

Histórias de quem faz bem, escritas no livro da vida

Quando me juntei à equipe do Hospital Sapiranga, ficou evidente que estávamos enfrentando dificuldades financeiras significativas. O hospital estava lutando para cumprir seus compromissos financeiros diários, e cada dia representava um novo desafio.
Ao longo dos anos, testemunhei um incrível crescimento e desenvolvimento do Hospital Sapiranga. Graças ao trabalho árduo de toda a equipe e à liderança visionária, superamos as dificuldades financeiras iniciais e nos tornamos uma instituição mais forte e resiliente. Passamos de lutas diárias para uma posição de estabilidade financeira, sendo capazes não apenas de honrar nossos compromissos, mas também de investir no crescimento e expansão do hospital.
Hoje, olho para trás com imenso orgulho da minha contribuição para essa jornada. Estou profundamente grata por fazer parte dessa história de superação e por ter tido a oportunidade de servir nossa comunidade de maneira significativa.

Adriana Petry, gerente de controladoria.

Trabalhar no Hospital Sapiranga é mais do que apenas um emprego para mim; é como estar em minha segunda casa. Considero isso uma escolha baseada no amor, pois nosso objetivo principal é garantir o bem-estar dos pacientes e dos colaboradores. Tenho muito orgulho de fazer parte da história desta instituição.
Ao longo dos anos em que trabalho no Hospital Sapiranga, aprendi que cuidar do bem-estar dos pacientes é fundamental. Hoje, lidero um projeto significativo: uma biblioteca móvel. Junto com duas voluntárias, visitamos os quartos distribuindo livros para os pacientes e seus acompanhantes.
Gerencio uma equipe de 32 colegas, responsáveis pela higienização de todo o hospital. Tenho uma filosofia que compartilho com elas: ‘Limpe como se estivesse cuidando de um membro da família, de um filho ou até mesmo de si mesma’. Essa abordagem reflete o nosso compromisso com a excelência e o respeito pelo trabalho que realizamos.

Eliane Silva, auxiliar de coordenação.

Meu vínculo com o Hospital Sapiranga iniciou-se no momento do meu nascimento, pois sou sapiranguense de alma e coração. Ao longo dos anos, segui minha trajetória profissional. Inicialmente, tornei-me professora de séries iniciais, realizando o Magistério em Sapiranga.
Embora tenha trabalhado nessa profissão, sempre desejei aprofundar-me em novos conhecimentos. Foi então que decidi mudar radicalmente minha carreira: fiz o curso de técnica de enfermagem em Novo Hamburgo e realizei o estágio no Hospital Sapiranga. Após dois meses de estágio, comecei a trabalhar efetivamente no Hospital, em 2008.
Em 2018, desliguei-me da instituição, mas após seis meses, em meados de junho de 2019, retornei, sendo acolhida novamente de braços abertos. Hoje, sou acadêmica de enfermagem e realizarei meu estágio no Hospital Sapiranga.

Josiane Zimmer, técnica de enfermagem.

Ao longo dos últimos 18 anos, tive o privilégio de testemunhar e participar ativamente do crescimento e desenvolvimento do Hospital Sapiranga. Essa jornada tem sido uma fonte de grande orgulho para mim, conforme contribuímos para aprimorar a infraestrutura e adquirir equipamentos de última geração em prol da comunidade que servimos.
Nosso compromisso diário vai além das metas e números. Trata-se de garantir o bem-estar e a segurança de todos os que passam pelas portas do hospital – colaboradores, médicos, fornecedores e, especialmente, pacientes e seus familiares.
Este compromisso se manifesta em nossos esforços contínuos para manter o abastecimento de insumos e serviços essenciais, sempre buscando alcançar os mais altos padrões de qualidade, segurança e excelência em cada atendimento que oferecemos.

Ricardo Kochhann, coordenador de compras.

O Hospital Sapiranga é minha segunda casa, onde nasci e minha mãe trabalhou como técnica de enfermagem. Em uma década de serviço, passei da ala esmeraldas para a UTI adulto, enfrentando desafios como a pandemia.
Experimentei o outro lado da moeda ao me tornar paciente. Fiquei gravemente doente, mas testemunhei o incrível empenho de meus colegas e recebi inúmeras orações de diferentes religiões. Graças a Deus, me recuperei e tive a honra de ser a primeira a ser vacinada na cidade.
Compreendendo melhor as dificuldades dos pacientes, me tornei parte da equipe da ala safiras, dedicada à saúde mental. Hoje, após um ano, valorizo cada história compartilhada e a transformação dos pacientes, graças ao ambiente humanizado criado pelo hospital.
Agradeço por fazer parte dessa família e pela oportunidade de amar meu trabalho.

Scheila Stuker, técnica de enfermagem.

Por Kainã Bohn