Região – Em dezembro de 2019, o presidente Jair Bolsonaro assinou a lei que lançava o programa Médicos Pelo Brasil, uma espécie de substituto para o programa Mais Médicos, em que médicos, em grande parte cubanos, atendiam às regiões remotas ou com poucos profissionais da área, que está sendo extinto pelo governo federal de forma gradual.
No Médicos pelo Brasil, além de ampliar o atendimento no território brasileiro, o objetivo também está na formação de médicos especialistas em Medicina de Família e Comunidade. São 18 mil vagas em todo o país, sendo cinco mil voltadas para as equipes de Saúde da Família. Destas, nove estão ocupadas nas cidades de Sapiranga, Campo Bom e Nova Hartz.
Sapiranga conta com sete profissionais vindos através do programa. Campo Bom e Nova Hartz possuem um profissional cada, sendo que Nova Hartz aguarda a vinda de mais dois médicos através do projeto.
Como o programa conta com profissionais de todos os estados do país, para garantir a permanência dos médicos no atendimento aos pacientes nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nas Estratégias de Saúde da Família (ESF), os municípios oferecem um auxílio moradia de até R$1.500 aos profissionais.
Médicos estão no atendimento direto às famílias
Em Sapiranga, os profissionais da saúde, participantes do programa Médicos Pelo Brasil, atuam na ESF São Luiz (3), ESF João Goulart (2), ESF São Paulo (1) e UBS Oeste (1). “Nosso compromisso é com as pessoas. Faz parte da nossa Administração qualificar cada vez mais nossos serviços. A vinda desses médicos representa um aumento na qualidade da saúde do Município. Com o Programa Médicos Pelo Brasil, Sapiranga assegura e amplia o atendimento básico à comunidade gerando mais saúde e qualidade de vida aos usuários’’, declarou a prefeita do município, Corinha Molling.
Alguns dos profissionais que atuam em Sapiranga estão no município há cerca de três anos, quando vieram através do Mais Médicos, e agora seguem através do Médicos Para o Brasil.
Em Campo Bom, a médica atua na UBS Porto Blos. A secretária de Saúde, Suzana Ambros Pereira afirma: “Consideramos que esses profissionais são sempre uma grande ajuda, para assim conseguirmos atender toda a demanda e agendas. Dentro dos novos critérios, Campo Bom não foi contemplado com novos profissionais”.
Já Nova Hartz aguarda mais dois médicos, além do profissional que já realiza os atendimentos na ESF Vila Nova.