A história do Hospital Sapiranga e sua relevância no município

A história do Hospital Sapiranga, tem grande relação com a evolução da população e crescimento do município. A jornada do Hospital Sapiranga teve início em um momento crucial da história da vila, quando os moradores se encontravam diante de um dilema: optar por uma clínica nos moldes de cidades vizinhas ou investir na construção de um hospital que atendesse às necessidades crescentes da comunidade. Sob a liderança visionária de Willy Oscar Konrath, a maioria abraçou a ideia do hospital, um empreendimento que refletia a solidariedade e o espírito comunitário da época.

Em maio de 1945, uma festa beneficente marcou o pontapé inicial para a realização desse sonho coletivo. A arrecadação modesta, porém significativa, simbolizou o compromisso e a determinação da comunidade sapiranguense em tornar o hospital uma realidade.

Com esforço e determinação, ao longo dos anos, o Hospital Sapiranga não apenas superou as dificuldades, mas também se expandiu e modernizou para atender às crescentes demandas da comunidade. A etapa de ampliação iniciada em 1988 e concluída em 1996 marcou um momento importante em sua história, proporcionando instalações mais adequadas e capacidade para atender um número maior de pacientes.

Mais recentemente, novos espaços foram modernizados ou construídos do zero, como o novo anexo contemplando quatro pavimentos contendo serviços e unidades como a UTI Adulto, a Ala Esmeraldas, o Centro de Diagnóstico, a Ala Safiras e a nova Emergência, demonstrando o compromisso contínuo do hospital em oferecer serviços de qualidade e infraestrutura de ponta para a população.

Cirurgião destaca relação criada com hospital e cidade

Por estar presente todos os dias na vida da comunidade de Sapiranga, a relação de proximidade e confiança criada entre a população e os profissionais que atuam na casa de saúde, permitiram que muitas histórias se misturassem e se tornassem especiais ao longo de oito décadas.

Desde 1980, o cirurgião Marcus Regis Silenck Fernandes atua no Hospital Sapiranga. Nesses 44 anos, muitos fatos de sua vida profissional e pessoal se misturam com a história da cidade e da casa de saúde. “Tenho lembranças positivas. Foi onde conheci minha atual esposa, Nilda, e onde nasceu minha filha Agatha, que hoje é médica radiologista no hospital”, conta o médico.

Marcus também detalha a importância do Hospital Sapiranga para sua carreira profissional. “Cirurgiões dependem diretamente de hospitais para o exercício de suas atividades, diferente de outras áreas médicas. Hoje, nosso hospital é uma referência na região, o que nos propicia melhores condições de trabalho”, cita Marcus.

Ele estima já ter realizado cerca de 10 mil cirurgias em 44 anos de atividade no hospital, permitindo que mais de uma geração da mesma família tivesse contato com o médico. “A relação com os pacientes atendidos, por estar radicado em Sapiranga desde 1980, é de proximidade e confiança. São três gerações de muitas famílias que consultam conosco. E muitos outros pacientes também”, celebra o cirurgião.

Profissionais sentem orgulho da trajetória criada com o hospital

Paulo Braga é urologista e também tem uma atuação há 45 anos no Hospital Sapiranga. Ele comenta sobre como a instituição é relevante para sua história como profissional e também como se tornou referência para a região. “Trabalho no Hospital de Sapiranga desde 1978, comecei fazendo plantão no Hospital ainda durante minha Residência Médica em Urologia na Santa Casa de Porto Alegre. Durante esse tempo vi como a cidade de Sapiranga era um local bom para morar e vim morar aqui em 1983. Desde então, exerço a atividade de Urologista com muito prazer e atenção aos meus pacientes. Sempre atendo cada paciente com a máxima atenção possível para que ele se sinta bem e com a sua situação resolvida”, detalha o médico. “O hospital me acolheu sempre com atenção e abrindo as portas para que pudesse trabalhar nas melhores condições. Hoje, a instituição é referência na região, tanto que atrai médicos de outras cidades”, finaliza Paulo Braga.