Pedro Kautzmann cita urgência na mobilização de Araricá por mais PMs

Araricá – Uma das principais lideranças do PMDB local, Ademir Pedro Kautzmann, 50 anos, é um conhecedor da realidade municipal. Participou de quatro eleições – 2004, 2008, 2012 e 2016 -, sendo eleito em duas oportunidades (2008 e 2016). Entre 2013 a 2016, foi secretário de Agricultura – setor que possui forte afinidade – e um dos homens de confiança do ex-prefeito, Sérgio Machado (PMDB).

Agora, à frente da presidência da Câmara de Vereadores, Kautzmann pretende manter o controle e a vigilância nos gastos fixos do Legislativo. “Teremos um 2018 tranquilo, pois viemos de um 2017 diferenciado, com um trabalho enxuto e que resultou em uma excelente economia”, avalia.

Por outro lado, Kautzmann não esconde a sua preocupação com assuntos importantes do Município. “Temos que debater a falta de segurança e o fim da disponibilidade do médico 24 horas”, entende.

Entrevista com Ademir Pedro Kautzmann
Presidente da Câmara de Vereadores de Araricá

Jornal Repercussão – O Município passa por grandes dificuldades financeiras. Houve o parcelamento do 13º salário e das férias. Os servidores te procuraram? Qual a sua avaliação?

Kautzmann – Os servidores não me procuraram, mas soube dessas dificuldades. Entendo que é ruim o parcelamento, pois os servidores de Araricá contam com o dinheiro, pois se programaram para sair de férias, pagar contas e foi uma surpresa. É uma situação que nunca havia ocorrido. Mas, esperamos que essa situação logo passe. O prefeito necessita analisar e enxugar a máquina administrativa.

Jornal Repercussão – No que o município precisa avançar e no que mais o vereador pode contribuir?

Kautzmann – São duas as dificuldades mais urgentes: a saúde e a segurança. A saúde regrediu: tínhamos médicos 24 horas e hoje foi reduzido o Plantão até às 22 horas e médico só até às 19 horas. Urgência, somente em Parobé, pois não existe convênio com o Hospital Sapiranga. Para Araricá evoluir não podemos voltar no tempo. A comunidade está cobrando e diz que a saúde piorou e se não tem médico, não tem saúde. Essa medida necessita ser revisada.

Outro aspecto é a segurança pública. A dificuldade de policiais é grande em todo o Estado.

Acompanhamos as notícias e dos novos policiais, poucos vieram para o interior, e os municípios estão sozinhos. Se o prefeito oferecer moradia ou vantagem para os policiais residirem no próprio município, será o caminho. Se o prefeito não oferecer algo de atrativo eles não vão vir. Vão escolher outros municípios que oferecem.

Nossa meta é sentar com o Consepro, Brigada Militar, Câmara de Vereadores, empresários e a Secretaria de Segurança e Defesa Civil para levantar os prédios públicos que possam servir de futura moradia para que os policiais vejam atrativos para atuar no município. Se não ocorrer esse movimento e ajuste, continuaremos colocados de lado.”