Vereadores da região mudam os ares e vão para novos partidos

Região – A resposta é quase unânime: eles queriam mesmo era a Rede Sustentabilidade, de Marina Silva. Como o partido não foi aprovado pela justiça eleitoral, cinco vereadores da região, já insatisfeitos com suas siglas, decidiram procurar outras opções políticas. 
Como a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), feita em 2007, afirma que é aceitável a mudança, desde que seja para um partido recém-criado, os vereadores continuam nas suas cadeiras das Câmaras de Vereadores da região. 
Quatro parlamentares (Gelson, Max e Gilberto, de Araricá, além de Cléo Hendges, de Nova Hartz) foram para o Partido Republicano da Ordem Social (PROS). Nico, ex-Partido dos Trabalhadores (PT) de Sapiranga, agora é do Solidariedade (SDD), outra nova sigla.
Recentemente, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer defendendo a perda de mandato para políticos que trocarem o partido pelo qual foi eleito por legenda recém-criada. O tema ainda não tem data para ser julgado pelo STF. 
O Partido Progressista (PP) de Araricá perde de uma só vez os dois vereadores mais votados pela sigla em 2012. O jovem Maximiliano Gomes da Silva, o Max, foi o vereador recordista na história do município, com 246 votos, enquanto Gelson da Silva, foi o segundo mais votado, com 199 votos. 
Único vereador eleito no Rio Grande do Sul pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN), Gilberto Elsenbach, de Araricá, agora deixa a sigla, com a qual se elegeu em 2012, com 148 votos. 
Vereador mais votado de Nova Hartz em 2012, Cléo Hendges, que fez 791 votos, deixa o PT. Hendges já havia se posicionado contra o governo em várias votações na Câmara.   
Antônio Rezene, o Nico, sai do PT. Vereador de Sapiranga em quarto mandato, Nico já passou por PMDB, PPB, PP e por último PT. Em 2012, Nico fez 1.103 votos.