A homenagem pela passagem do Dia das Mães ficou em segundo plano na Câmara de Vereadores de Sapiranga na última segunda-feira (13). Isso porque, em seus discursos, além de frisarem a data especial, os parlamentares cobraram ações imediatas na área de segurança pública do município por parte da Brigada Militar (BM) e Polícia Civil.
A morte da empresária Ivete Petry na quinta-feira (8), no Bairro Amaral Ribeiro, foi relembrada. “Por que não fazem uma Operação Retomada, como a que tem em Novo Hamburgo e Campo Bom, aqui em Sapiranga? A Brigada Militar sabe quem é ladrão e onde estão!”, cobrou o presidente da Casa, Guto (PMDB).
Dico (PT) ressaltou que a BM sempre diz não ter efetivo. “Só ficam arrumando desculpas”, disse o petista.
Já Camilo (PSB), militar aposentado, sugeriu a criação de uma Guarda Municipal Armada. “Esse órgão atuaria em parceria com a Brigada Militar. Os recursos para a implantação podem ser adquiridos em Brasília. Hoje, só temos agentes de trânsito na cidade. Devemos ter a Guarda Armada também”, frisou.
Betinho Goetert (PP) cobrou mudanças de leis. “O Código Penal Brasileiro é uma vergonha”, disparou.
Foi aprovada na sessão a Moção de Repúdio de Bruna Blos (PP) ao Governo do Estado, reprovando a transferência de policiais da região para a Capital, em virtude da Copa do Mundo.
Projetos aprovados
Entre os projetos aprovados pelos vereadores, estão os que autorizam a Prefeitura a realizar a contratação emergencial de três médicos plantonistas, três técnicos de enfermagem e um profissional para o cargo de assistente social.
Projeto de Bruna Blos (PP), que institui a entrega de relatórios semestrais da Rede Municipal de Ensino por parte da Prefeitura, foi aprovado na sessão. Objetivo é que a Câmara possa mapear a política educacional da cidade.
