Rejeitado | Projeto em regime de urgência acabou barrado
Sapiranga – A autorização de abertura de crédito suplementar para a pintura de seis escolas municipais provocou debate acirrado entre os vereadores durante a sessão da segunda-feira (16). O principal ponto de cobrança dos vereadores esteve na ausência de detalhamento e justificativa do projeto de lei. As únicas informações que foram repassadas aos vereadores eram os nomes das escolas e o valor final do serviço: R$ 984.690,99 (quase um milhão de reais).
O debate sobre a ausência de detalhes nos projetos que chegam para votação na Câmara de Vereadores foi levantado pela vereadora Bruna Blos (PP). “Os projetos encaminhados pela Prefeitura chegam para análise aqui nesta Casa, bem meia-boca”, disse a vereadora Bruna. Entre as escolas que devem ser pintadas estão: Ayrton Senna, La Salle, UEI Décio Gomes Pereira, 1º de Maio, Érico Veríssimo e São Carlos.
A opinião dos vereadores na sessão
Bruna Blos (PP)
A vereadora disse que não é a primeira vez que um projeto desta magnitude vem sem justificativa e detalhes. “Considero o valor alto e existem outras escolas que precisam de melhorias. Quero saber como a Prefeitura chegou neste valor. Falta dizer a área de cada escola que será pintada”.
Sandro Seixas (PP)
Sandro foi outro que alertou sobre a falta de detalhamento dos projetos de lei. “Acredito que até pode custar o valor de R$ 984 mil para pintar as escolas. Mas, se estivesse bem justificado, não haveria polêmica. Temos a consciência de que, conforme as cores, o preço se eleva. Faltam detalhes no projeto.”
João Moraes (PT)
Disse que com o valor de 984 mil reais seria possível construir uma nova escola. “Se nem os vereadores da base do governo se entendem, como vamos votar esse projeto?”, questionou. Moraes disse que é fundamental analisar com profundidade a proposta para buscar mais informações sobre a pintura das escolas.