A Câmara de Vereadores aprovou na última segunda-feira (16), os projetos de lei que tratam da revisão salarial anual dos servidores concursados, secretários, vice-prefeito, prefeito e vereadores.
Com efeito retroativo para março, apenas a vereadora do Tanara Werb (Democratas) se posicionou contrária às propostas.
Nas explicações pessoais, a vereadora Mari Dapper (Democratas) pediu esclarecimentos da Prefeitura sobre o contrato 90-2022. “É um contrato de R$ 2 milhões para o fornecimento de 40 mil metros quadrados de pedra irregular (paralelepípedo). Cobrei explicações em 2021, de quais ruas seriam pavimentadas e tempo depois foi me respondido que não podiam indicar quais ruas seriam contempladas. Indiquei, em fevereiro de 2022, que a Rua José Apolônio da Costa recebesse obras com esse contrato e não foi atendida. Nessa semana, protocolei um pedido de informação para saber quais ruas foram contempladas com esse contrato, pois a Prefeitura já pagou cinco notas (em 5 e 19 de outubro, 4 e 17 de novembro e no dia 10 de fevereiro de 2022). Queremos transparência nesse contrato”, cobrou a vereadora.
No seu espaço, Jordana de Lima (Republicanos) citou a apresentação de um pedido de providência voltado para a área da saúde. “Fiz a indicação para a Prefeitura contratar mais um médico clínico geral para o Posto do Centro Dom Inácio Loyola. Conversei com o secretário de Saúde, Ari Schrepp, e levamos para ele as reclamações que a comunidade tem nos apresentado. O secretário nos explicou que há dois médicos disponíveis, mas em virtude do período de férias de uma profissional, ocorreu sobrecarregamento nos atendimentos”, disse a vereadora Jordana de Lima.
Equipe completa
A vereadora Jordana alertou ainda a necessidade da Prefeitura direcionar mais profissionais para os dias de maior fluxo. “Se tem muito fluxo e não está sendo possível atender a todos, é necessário repensar essa estrutura. A demanda é grande e estamos nos aproximando do inverno, onde as crianças e adultos contraem mais gripes. Além disso, tem a situação da Covid e da dengue, sem contar que a nossa população não é mais de cinco mil pessoas. Temos mais de 9.400 cartões SUS. Se dois médicos para o Posto 24 Horas não está sendo suficiente, é necessário contratar mais profissionais, não só o médico e, sim, enfermeiros e técnicos de enfermagem, pois o atual fluxo sobrecarrega outros profissionais”, citou.