Valdir da Luz aposta em suas experiências para ser o prefeito de Sapiranga

Articulação | Trabalhista busca quebrar hegemonia de PP, PT e PMDB

Sapiranga – “Sempre fui pré-candidato a prefeito na eleição de 2016”. Foi com esta resposta que o ex-vereador pelo PDT, Valdir Reis da Luz, 53 anos, respondeu a primeira de uma série de perguntas à reportagem do Jornal Repercussão. Por quase uma hora, a liderança dos trabalhistas em Sapiranga reforçou que a sua pré-candidatura é “um trabalho encaminhado dentro do PDT, e que se eleito, buscará o maior e coletivo para o bem da cidade”.

Natural de Frederico Westphalen, Valdir da Luz defende a sua trajetória política. “Não estou surgindo do nada. Tenho uma história na política que é referência. Tive dois mandatos de vereador, disputei uma eleição para deputado estadual e ajudei a fundar a Associação dos Legislativos do Vale do Sinos e Paranhana (Alsipa)”, relembra. Valdir reforça ainda que não sentou com nenhum partido para discutir uma futura candidatura de vice-prefeito.

Conjuntura municipal

Sapiranga hoje
Para Valdir, a cidade hoje está meio abandonada. “Uma administração não pode mais ser apresentada para a sociedade seis meses ou um ano antes da eleição”, cobra.

Apoio à indústria e ao comércio
“Um projeto importante para mim está ligado à indústria, para geração de emprego e renda. Não existe um projeto, um programa de incentivo ao comércio para animar nosso consumidor”, avalia.

Sapiranga do futuro
Outra necessidade no ponto de vista de Valdir é projetar o futuro de Sapiranga. “Temos que ter um projeto diferenciado que trabalha todos os dias do ano. A próxima administração tem que fazer um projeto para 20 anos”, comenta.

“Blocão” articulado pelo PDT

Durante a entrevista Valdir da Luz revelou que o PDT é um dos incentivadores e organizadores do chamado “blocão” (siglas que reúnem partidos de oposição e que têm participado de encontros na tentativa de formar um grande bloco de coalização). “A ideia do PDT não é excluir os partidos. Pelo contrário. Essa intenção de coligação tem uma intenção de um projeto maior, que é pensar na cidade. Sem disputa de partido e nem de projeto pessoal. Quem quiser participar do grupo tem que se submeter a condição do projeto. Quem não está afim de participar de um projeto não fará parte”, explica.