Série de entrevistas com eleitos chega ao fim em Araricá

Eleitos | Até final de dezembro, ainda serão entrevistados dez eleitos

Região – Com a entrevista do vereador eleito de Araricá, Olivar Japonês (PMDB), a série do Jornal Repercussão encerra o primeiro ciclo. A partir da próxima edição, serão apresentados o décimo e o décimo-primeiro candidatos mais votados de Nova Hartz (Evandro Fonseca Cruz e Jamir Pelicioni). Desta forma, estará concluída também a apresentação dos vereadores nova-hartsenses. De Campo Bom, será apresentada a professora Sandra Orth, do PSDB e em Sapiranga a também professora, Rita Della Giustina, do PT.

Olivar Japonês, de Araricá, é funcionário público e possui experiência de ter desempenhado a função de vereador, em 2004 e 2008. Este será o seu terceiro mandato. Em Campo Bom, quem também volta à Câmara de Vereadores é Joceli Fragoso (PTB). Em 2004, Joceli foi eleito pela primeira vez, mas à época militava pelo PDT.

Em Nova Hartz, quem conquistou uma vaga para a legislatura 2017/2020 é a professora Neiva Benkenstein (PMDB). “Vou defender aquilo que eu acredito ser correto”, pondera.

Chegou a vez de conhecer os candidatos que obtiveram a nona maior votação

9º mais votado em Araricá: Olivar Japonês (Pmdb). Votos: 110
Funcionário público concursado, Olivar Ribeiro dos Santos, conhecido como japonês, é uma pessoa conhecida na comunidade arariquense. “Estou na política desde 2004. Assumi, pela primeira vez, em 2004, como suplente. Depois, me elegi em 2008 e na eleição de 2012, fiquei como suplente. Vou para o terceiro mandato”, resume Olivar. Como um dos responsáveis por levar os pacientes que necessitam consultar especialidades médicas em Porto Alegre, Olivar tem claro na sua plataforma de atuação a área que vai atuar com mais dedicação. “É necessário pensar no povo e na cidade. Sou funcionário da área da saúde e percebo que há uma carência muito grande”, avalia. O vereador eleito acredita que na política é necessário ter posicionamento. “Não adianta levar para o lado da briga e da disputa política. O povo elegeu os vereadores para fiscalizar e precisamos defender os interesses do Município. Temos que ser a favor das coisas boas para a cidade”, pondera. No aspecto da geração de emprego e renda, Olivar concorda que é necessário gerar empregos no Município, mas que não adianta trazer grandes empresas, porque não há mão de obra sobrando.

9º mais votado em Campo Bom: Joceli Fragoso (PTB). Votos: 810
Joceli de Almeida Fragoso, 43 anos, participou da sua terceira eleição e conquistou o seu segundo mandato (foi eleito em 2004 e agora em 2016). Antes, concorreu em 2012, mas não se elegeu. Fez 502 votos e ficou na 25ª colocação. Antes do período eleitoral, Joceli cita que trabalhou junto com o atual ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira. “Minha campanha não teve muita alteração do que costumo desenvolver. Fiz muitas visitas nas casas e procurei multiplicar as parcerias com amigos”, explica. O vereador eleito conta que não se apega a um segmento de atuação, e sim, desenvolve um trabalho conforme os pedidos que chegam até o seu gabinete. “Estou com uma expectativa com o futuro governo. Conversei com o prefeito eleito (Luciano Orsi), mas não tratamos de projetos ou parcerias. Mas, tudo o que for bom para o Município, estarei comprometido. Tenho a convicção de que é necessário ampliar o trabalho da SICTUR para que possamos atrair novos investimentos e abrir novas oportunidades de trabalho para os moradores que buscam uma oportunidade. Temos que ampliar as visitas e atrair novas empresas”, pondera.

9º mais votado em Nova Hartz: Neiva Benkenstein (PMDB). Votos: 283
Professora da rede municipal de ensino há 24 anos, Neiva Salete Scherer Benkenstein participou da sua segunda eleição (2012 e 2016). Durante a legislatura 2013/2016, por cinco meses, ocupou o cargo de suplente do PMDB pelo afastamento do vereador titular. Neiva acredita que o bom trabalho desempenhado na Câmara contribuiu muito para sua eleição.” Fiz uma campanha limpa, com dignidade, poucos recursos, visitando o máximo de famílias possíveis, utilizando redes sociais, explanando minhas ideias e principalmente ouvindo opiniões e construindo possibilidades para uma cidade melhor”. Neiva explica que o vereador não executa ações e que esta competência é do Poder Executivo. A vereadora eleita defende que após o período eleitoral é necessário continuar dialogando e ouvindo as necessidades dos moradores nos bairros. “Não podemos visitar os munícipes de quatro em quatro anos. Serei uma legisladora atuante e comprometida, representando meus eleitores com muita responsabilidade,” avalia. Como vereadora, Neiva afirma que defenderá aquilo que acredita, sempre de forma firme e correta conforme suas convicções, não se deixando influenciar. “Vou seguir o que eu acredito e manterei minhas convicções lutando para realizar as propostas de campanha”.

9º mais votado em Sapiranga: Morgana Moraes (PP). Votos: 1.066
No período em que o vereador Gilberto Goetert (Betinho, do PP) foi convidado para ser secretário no governo Corinha, quem assumiu no seu lugar foi Morgana Moraes – que na eleição de 2012 foi a 24ª mais votada, com 684 votos. Com uma oportunidade ímpar à sua frente, Morgana ampliou sua inserção junto aos bairros, procurando atender e encaminhar as solicitações dos moradores com o Poder Público. Na campanha de 2016, Morgana fez dezenas de visitas nas casas dos moradores e considera que a decisão foi acertada. “As visitas foram decisivas e foi a tática que mais utilizei. Também usei a internet, mas não de forma tão intensa”, relembra. Para os próximo anos, Morgana garante que acompanhará de perto as ações do governo para que o recurso seja bem aplicado. “Com o gabinete móvel, andarei por toda a cidade e os bairros para ouvir as dificuldades e sugestões de cada cidadão. No próximo período, o governo precisa priorizar as áreas da saúde e da educação. A região usa muito a estrutura existente em Sapiranga”, pondera. Morgana diz ainda ser favorável à troca do horário das sessões e diz que é necessário reduzir custos da Câmara. “Não usarei diárias”, garante.

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