Sadi Stein assume a presidência da Câmara de Nova Hartz em 2016

Experiência | Sadi integrou movimento emancipacionista da cidade

Nova Hartz – O vereador, Sadi da Costa Stein (PDT) é um dos integrantes do movimento emancipacionista. Em 1988, disputou a sua primeira eleição, na época, pelo PMDB, conquistando 101 votos. Quatro anos mais tarde, em 1992, conseguiu se eleger vereador pelo partido com 234 votos – o terceiro mais votado. Na eleição de 1996, Sadi integrou a base que ajudou a eleger o ex-prefeito Edson Ubiratan Trindade. Após sair do PMDB, Sadi voltou a disputar a eleição em 1996 para vereador e conquistou uma vaga pelo então PPB (hoje PP), obtendo 254 votos (o quinto mais votado para vereador naquele ano).

Na eleição de 2004, Sadi voltou a disputar novamente o cargo de vereador, novamente pelo PMDB. Foi eleito com 293 votos. Em 2008, Sadi não participou como candidato da eleição, voltando apenas em 2012, agora pelo PDT, quando foi o sétimo candidato a vereador mais votado na eleição com 400 votos. À frente da presidência da Câmara de Nova Hartz, Sadi sabe das dificuldades que enfrentará em 2016.

Entrevista com Sadi da Costa Stein (PDT), presidente da Câmara de Vereadores de Nova Hartz em 2016

Jornal Repercussão – Qual será o ponto mais polêmico que o senhor terá que conduzir em 2016?
Sadi – Não há muito o que mudar. Mas, com certeza, trataremos da polêmica das diárias. Reduzir e acabar com a diária é engessar o Poder Legislativo. Mas, temos que ter critérios. Temos um Termo de Ajustamento de Conduto (TAC) com o Ministério Público e vamos rever esse TAC. Sentaremos com os vereadores para reorganizar e estudar algumas mudanças. Não vamos acabar com as diárias, mas não vamos permitir que exista “a farra de diárias” como se diz na rua.

Jornal Repercussão – Os presidentes que lhe antecederam promoveram reformas e mudanças físicas no prédio da Câmara de Vereadores. O senhor projeta alguma alteração?
Sadi – Temos uma estrutura deficitária. Precisamos de uma sala de reunião. Hoje, a sala de reuniões é dentro da sala da presidência. Temos essa necessidade. Precisamos ampliar a estrutura. Após o Carnaval, vamos tratar deste e outros temas com os vereadores. São coisas que vamos olhar com tranquilidade e sem atropelos. A estrutura está funcionando bem. Não precisamos sair correndo para fazer.

Jornal Repercussão – Como o senhor projeta o ano de 2016 em meio a este cenário de crise instalada no país?
Sadi – O governo tinha uma projeção de investimentos, que com a crise nacional que afeta o país hoje, alguns investimentos programados, estão se arrastando. Não sei nem se vão acontecer esse ano. As dificuldades estão aí. Ocupei o cargo de secretário da Saúde um ano e nove meses. Na rua é fácil questionar para onde vai o dinheiro da Prefeitura. Custa alto ter um médico 24 horas com enfermeiros e técnicos à disposição dos moradores. Temos convênio com o Hospital de Sapiranga, que não é obrigação do Município, onde repassamos R$ 54 mil por mês para o Hospital. Precisamos manter o convênio com o Hospital para que tenhamos o melhor atendimento possível. Há 20 anos atrás, tínhamos que ir no HPS em Canoas fazer um raio-x. Esse valor é bem utilizado.

Jornal Repercussão – Gostaria de deixar um recado para os moradores?
Sadi – A comunidade precisa reunir as forças. Nova Hartz é um município pujante e que vem crescendo. Apesar das dificuldades das nossas indústrias, temos emprego. Apesar das dificuldades de repasse, não deixamos de cumprir com as nossas obrigações.