Polícia Civil conclui que vereador de Sapiranga não cometeu crime de injúria racial

Sapiranga – A suposta troca de ofensas entre o vereador Alvacir Grooders (o Guto despachante, do MDB) e um cidadão, no interior da Câmara de Vereadores, em abril deste ano, não ficou comprovada pela Polícia Civil.

O delegado Clóvis Nei da Silva concluiu o inquérito, apontando pelo não indiciamento do vereador, sob o argumento que não ficou devidamente provada a palavra que foi proferida por Guto. No relatório, o delegado sustenta que “caso tivesse ocorrido a injuria, esta, ainda seria em decorrência de ofensas proferidas pela suposta vítima, prontamente retorquidas por Alvacir, tendo previsão legal de extinção de punibilidade, pelo instituto da retorsão imediata, nos termos do artigo 140, § 1º, incisos I, do Código Penal”.

Guto já havia sido absolvido de investigação realizada pela Comissão de Ética do Poder Legislativo, que também entendeu que o parlamentar não cometera o crime.

“Justiça foi feita”

Ao comentar a decisão, o vereador destacou que foi vítima de uma armação. “Eu sempre tive a certeza que a justiça seria feita, estava com a consiciência tranquila em relação isso. Foi tudo uma armação que fizeram contra mim”, ressaltou Guto. “Eu espero que Deus perdoe essas pessoas, pois não desejo para eles o que fizeram para mim”, finaliza o vereador.