Série | Reportagens mostrarão o que pensam os vereadores eleitos
Região – Nesta semana, o Jornal Repercussão abre espaço para destacar as propostas, percepções e pensamentos daqueles vereadores que obtiveram as segundas maiores votações nos municípios.
Em Araricá, Maximiliano Gomes da Silva (PROS) vai para o seu segundo mandato. No comparativo com a eleição de 2012, o vereador reeleito conseguiu aumentar sua votação em 30 votos. Esse aumento no número de eleitores que acreditaram nas propostas de Max se deve, no seu entendimento, à defesa da família e de uma área da saúde que atenda às aspirações dos arariquenses.
Funcionário público, Jerri Moraes (PMDB) é uma liderança comunitária conhecida em Campo Bom. Foi secretário de Finanças e de Saúde. Na sua primeira disputa eleitoral como candidato a vereador conseguiu se eleger com folga, deixando nomes tradicionais do seu partido (o PMDB) para trás. Mas, a política integra o dia a dia de Jerri. Seu tio, Vilmar Vargas, concorreu em 1988.
Chegou a vez de conhecer os candidatos que obtiveram a segunda maior votação
2º mais votado em Araricá: Maximiliano Gomes da Silva (PROS). Votos: 273
Conhecido no Município apenas por Max, o técnico de enfermagem vai para o seu segundo mandato de vereador. “Agradeço aos eleitores que confiam no meu trabalho e me possibilitaram aumentar em 30 votos minha votação comparado a eleição de 2012”, avalia. O vereador eleito projeta que a sua atuação no período 2017-2020 será pautado em duas áreas: saúde e geração de empregos. “Vou batalhar junto à Secretaria Municipal de Saúde para aumentar o número de medicamentos ofertados na farmácia pública de Araricá. Desejo que a terceira idade que integra os grupos de hipertensos e de diabéticos não precise se deslocar para outras cidades em busca dos medicamentos. Na área da geração de empregos, estabeleceremos contatos com empresários de outras cidades para conquistarmos novas possibilidades de trabalho aos moradores de Araricá”, projeta. Outra bandeira que Max vai defender é a destinação de recursos da Câmara para a compra de medicamentos para a Farmácia Municipal. “Lutarei ainda para que o Posto de Saúde do bairro Imperatriz tenha um veículo próprio”, esclarece Max.
2º mais votado em Campo Bom: Jerri Moraes (PMDB). Votos: 1.625
Com a credibilidade de estar há 18 anos exercendo o papel de funcionário público em Campo Bom, Jerri Moraes, concorreu e foi eleito na sua primeira disputa eleitoral. “Desde 1988, participo de eleições no Município. Meu tio, Vilmar Vargas, chegou a ser vereador”, relembra o ex-secretário de Finanças e de Saúde. Durante a campanha, Jerri explicou que fez mais de 300 visitas junto ao eleitorado. “Eu tinha um trabalho para mostrar. Tenho origem no movimento comunitário, mas muitas pessoas só me conheciam de nome. Assim, intensifiquei as caminhadas e carreatas para divulgar a candidatura”, explica Jerri. O vereador eleito comenta que será consciente e coerente no exercício do papel de um vereador de oposição. “Jamais vamos atrapalhar a administração e a gestão do governo. Quando for possível sugerir ou reivindicar, farei isso”, pondera o vereador. Para Jerri Moraes, o seu trabalho será pautado na articulação para que o Município conquiste uma nova área industrial e que ocorra uma reformulação na Lei do Pige (Programa de Incentivo à Geração de Empregos) do Município.
2º mais votado em Nova Hartz: Nelson Bauer (PDT). Votos: 468
No Município, todos o conhecem pelo apelido: Alemão do Banhado. E na eleição de 2016, Alemão comprovou novamente que é bom de voto e foi eleito para o quarto mandato de vereador. A trajetória de eleições ganhas de Nelson Bauer iniciou no ano 2000. Logo na sua primeira disputa eleitoral, foi o mais votado, com 557 votos. Na eleição seguinte, em 2004, aumentou sua votação, atingindo 681 votos. Quatro anos mais tarde, em 2008, foi novamente o mais votado: foram 899 votos. Questionado sobre o segredo das boas votações nas eleições, Alemão deu a receita. “Temos que legislar com a comunidade. Tenho três mandatos de vereador e um de vice-prefeito, o que me dá uma grande noção de como funciona a máquina pública”, comenta. O vereador eleito avalia ainda ser necessário estar atento a todas as áreas da Administração. “Sempre me dediquei muito nas áreas da saúde e assistência social. É necessário estar atuante, fiscalizando a Prefeitura e trabalhando em parceria nos projetos bons e que merecem ser aprovados pelo desenvolvimento do Município”, cita. Alemão diz ainda que vai cobrar quando necessário o futuro prefeito, Flávio Jost (PP).
2º mais votado em Sapiranga: Diego Lima (DEM). Votos: 1.247
Eleito pela primeira vez, o vereador eleito destaca que fez uma campanha bem simples, sem carro de som e tudo muito familiar. “Meus amigos apostam muito em mim e vinha trabalhando há muito tempo a candidatura. Perdemos a identidade e necessitamos resgatar isso e a autoestima do sapiranguense”, avalia. Para isso, Diego considera fundamental contar com a participação mais ativa das pessoas. “Precisamos resgatar o voluntariado em ações. Municípios como Dois Irmãos e Igrejinha têm isso muito forte em eventos como Natal dos Anjos e OktoberFest”, exemplifica. O vereador eleito projeta um mandato pautado na eficiência e na transparência dos atos. “Quero que a comunidade saiba o que estou fazendo. Darei transparência total aos meus projetos”, pontua. Sobre temas polêmicos como diárias e número de vereadores, Diego Lima deixa claro a sua opinião. “O orçamento da Câmara de Vereadores é muito alto. Temos que discutir a qualidade do serviço prestado pela Câmara e os vereadores. Ver se os vereadores atendem com qualidade. Acredito ainda não ser necessário usar diárias, e os cursos devem ser feitos na própria Câmara de Vereadores”, conclui.
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