Maximiliano de Souza – Vereador do PMDB de Campo Bom

Campo Bom – A trajetória do vereador Maximiliano de Souza (PMDB) – entre os colegas chamado de Max – começou cedo. Na verdade, a inclinação à política iniciou ainda na escola, quando foi presidente do Grêmio Estudantil da Escola 31 de Janeiro. Mas, a busca por um mandato no Legislativo Campo-bonense iniciou em 2004. Na oportunidade ele não conseguiu se eleger e acabou na suplência (conquistando  431 votos, pelo PDT).
Identificado com a região do bairro Quatro Colônias, onde cresceu e estudou, o vereador Max atingiu a votação necessária para ser eleito quatro anos mais tarde, em 2008. Na eleição que Faisal Karam conquistou seu primeiro mandato, o atual presidente da Câmara de Vereadores foi um dos 11 candidatos escolhidos pela população: obteve 973 votos.
Na eleição de outubro de 2012, os campo-bonenses lhe deram uma grande responsabilidade. Legislar entre 2013 a 2016 sendo o mais votado entre 136 candidatos: conquistou 2.146 votos.
Jornal Repercussão – Como surgiu o gosto pela política?
Maximiliano – Ainda jovem, aos 16 anos, quando fui presidente da Associação de Moradores do bairro Quatro Colônias. Venci por um voto de diferença. Sempre participei dos movimentos estudantis e comunitários.
Jornal Repercussão – Como   que é ser o vereador mais votado e chegar à presidência da Câmara de Vereadores.
Maximiliano – É essencial trabalhar próximo dos moradores. O vereador precisa se manter próximo do eleitor. Não adianta aparecer de quatro em quatro anos. Sou um vereador de bater de porta em porta, promover encontros e reuniões. São estes momentos que eles possuem para desabafar e o vereador é o porta-voz oficial do morador. Tu podes conquistar 2 mil votos, mas a partir do momento em que está eleito, passas a ser a voz de mais de 60 mil habitantes.
Jornal Repercussão – O PMDB, além de eleger o prefeito, vem obtendo superioridade na eleição de vereadores. Como é a relação entre oposição, situação e o prefeito Faisal?
Maximiliano – Os moradores de Campo Bom decidiram que o PMDB merecia a maioria na Câmara. A relação com o PCdoB e o PSB é boa e o debate se estabelece no campo das ideias e não no pessoal. Do outro lado estão os moradores e as nossas decisões e posicionamentos terão reflexos junto à população.
Jornal Repercussão – Quais medidas pretende colocar em prática para aperfeiçoar o trabalho legislativo?
Maximiliano – O Plano de Carreira é de fundamental importância. O funcionamento da Casa Legislativa depende dos servidores e é necessário dar um tratamento acolhedor. Não é concebível um servidor trabalhar 20 anos em um local e não receber nada em troca. Queremos votar o projeto até o mês de abril para os benefícios começarem a ser pagos ainda neste semestre. Também abriremos concurso público ainda este ano.
Repercussão – Quantos funcionários a Câmara de Vereadores possui atualmente?
Maximiliano – Temos cerca de 30 funcionários. Cada vereador possui um assessor. Temos a contabilidade toda desenvolvida aqui, além da parte jurídica.
Repercussão – Foi aprovado por todos os vereadores a ida de parlamentares à Brasília. Isso não representa um gasto excessivo?
Maximiliano – Precisamos mostrar força e quatro vereadores irão. Somos o único Legislativo que levantou a bandeira de que nos rodeios crioulos não há maus-tratos aos animais. Isso ocorre nos rodeios country. Estaremos no dia 20 de março na Capital Federal para pressionar e mostrar essa diferença. A proibição afetaria o rodeio de Campo Bom. Vamos na terça (19) à tarde e voltar na quarta pela noite.
Repercussão – O que mais será feito pela Câmara de Vereadores na questão do projeto que pretende proibir os rodeios crioulos e country?
 Maximiliano – Estamos liderando um abaixo-assinado. Assinaturas serão recolhidas durante o nosso rodeio. Queremos contar com o apoio de 10 mil pessoas.