Jairo Jorge busca unir PDT para concorrer ao cargo de governador

Novos ares | Ex-prefeito de Canoas deixou o PT e quer o Palácio Piratini

Região – O ex-prefeito de Canoas, Jairo Jorge (PDT), esteve na região – e no Jornal Repercussão – para anunciar que tentará ser o pré-candidato do PDT na disputa da eleição ao cargo de governador do Estado em 2018. “O PDT pode ser a alternativa que o Rio Grande precisa. Há um esgotamento do PT e do PMDB. Ambos polarizam o debate eleitoral desde 1994. Temos mais de 260 mil filiados, 700 vereadores, temos presença em 330 municípios e possuímos representantes (prefeito ou vice) em 140 municípios”, analisa Jairo Jorge.

Atento aos gargalos que o Estado enfrenta, o pedetista opina sobre dois temas complexos que o Rio Grande precisa enfrentar. “O governador Sartori tem aplicado soluções velhas e ultrapassadas. Vislumbro o caminho da gestão sustentável. Por isso, acredito que é necessário enfrentar o problema da arrecadação através de duas frentes”, cita.

Jairo deixou prefeitura com 78% de aprovação

Com a experiência de ter deixado a Prefeitura de Canoas com 78% de aprovação, Jairo Jorge comenta que é necessário enfrentar o problema dos incentivos fiscais. “Sou favorável aos incentivos fiscais, mas temos que trabalhar com parcimônia. Não tem sentido uma empresa ter 100% de incentivo. Temos que repactuar estes acordos. Com as empresas que não pagam impostos estaduais, é preciso estabelecer um percentual. Entretanto, não quebraremos contratos. Tenho ressaltado aos colegas de partido que é necessário estabelecer parcerias com as prefeituras para enfrentar a sonegação no Estado”, ressalta Jairo.

Estudos

– No aspecto da segurança, Jairo Jorge ressalta que o Estado perdeu mais de 4 mil policiais quando o governo retirou a gratificação de permanência dos policiais, levando milhares de PMs a pedir aposentadoria. “Ocorreu um processo de desestruturação da Polícia. Com isso, registramos o crescimento das facções. Também se combate o crime com inteligência”, cita.

– Sobre as estatais, Jairo Jorge defende o estado necessário. “Sou favorável ao plebiscito para a venda ou federalização das estatais. Defendo as empresas estratégicas e lucrativas. Mas, casos como DAER, EGR e Secretaria dos Transportes – que são exemplos de duplicidade – precisam de reestruturação”, conclui.