Energia solar deve ser realidade na Câmara de Sapiranga ainda em 2023

Foto: Arquivo JR

A geração de energia sustentável é uma realidade que cada vez ganha mais força junto à sociedade. Por ser uma fonte de energia renovável e que não agride o meio ambiente, cada vez mais residências e empresas estão optando pela instalação dos painéis solares. Mas essa realidade também chega ao Poder Público. Isso porquê a Câmara de Vereadores de Sapiranga já iniciou as tratativas para realizar a contratação e instalação dos equipamentos que vão permitir a geração de energia solar no prédio do Poder Legislativo, que também abriga a Biblioteca Pública Municipal, secretarias municipais e outros órgãos de atendimento ao público como Procon e Junta Militar.

O presidente da Câmara, Tiago Moraes (Progressistas) assumiu o comando do Legislativo no início de 2023, mas a instalação dos painéis era um desejo antigo do vereador. “A gente já pensava nisso desde que assumimos o mandato”, resume Tiago.

A contratação dos painéis está na fase de análise de orçamentos e, na sequência, será encaminhado a formalização das propostas, para posterior instalação dos equipamentos.

Grande economia

Com a instalação do sistema de captação de energia solar, a previsão é que a economia ultrapasse os R$ 100 mil por ano. “Hoje temos um custo mensal com energia elétrica de todo o prédio de cerca de R$ 10 mil e os estudos iniciais indicam que, com a energia solar, teríamos um custo de R$ 800”, explica o presidente da Câmara. “O investimento é alto, mas com essa economia, em pouco tempo já se paga o valor utilizado para a instalação”, acrescenta Tiago.

Exemplo para a cidade e para o futuro

Até o ano passado, a conta de energia do prédio onde o Legislativo de Sapiranga está instalado era de responsabilidade da prefeitura, já que setores da prefeitura também ocupam o local. “Tínhamos esse acerto com a prefeita que, a partir deste ano, assumiríamos esse valor de energia”, esclarece Tiago. E dois fatores são tratados pelo presidente do Legislativo como importantes ao valorizar a instalação da energia solar. “A economia de dinheiro público, já que esse valor que vai deixar de ser utilizado para pagar a conta pode ser reinvestido em saúde, por exemplo”, cita Tiago. “Tem também a questão da sustentabilidade, de utilizarmos uma energia que não agride o meio ambiente”, completa o vereador.