Em Campo Bom, Max prioriza o diálogo para traçar o futuro da cidade

Na presidência | Vereador relembra conflitos no PMDB e projeta 2017

Campo Bom – Aos 38 anos, Maximiliano Messias de Souza (PMDB) chega à presidência da Câmara de Vereadores pela segunda vez. Max abriu o ano de 2013 na presidência da Câmara após uma expressiva votação no pleito de 2012: foram 2.146 votos. Em 2017, se gabaritou à presidência pela seriedade com que atua e devido a contundência com que defende suas posições. Acadêmico do curso de Direito e uma conhecida liderança comunitária da região do bairro Quatro Colônias, Max chega ao seu terceiro mandato consecutivo como vereador em Campo Bom.

Para este ano, o presidente da Casa acredita que o momento é de dialogar com todas as forças políticas, para que o prefeito, Luciano Orsi, possa se apropriar da forma que funciona a máquina administrativa. “Temos que dar condições para que o Município possa se planejar. Temos um Plano Diretor definido e uma qualidade de vida alcançada que é referência para a região. Mas, tudo isso veio com planejamento dos gestores”, cita.

Entrevista com Maximiliano Messias de Souza, presidente da Câmara de Vereadores de Campo Bom em 2017

Jornal Repercussão – Impossível não comentar sobre todos os episódios que envolveram o PMDB nos últimos anos…
Max – Temos que focar e trabalhar para reorganizar a sigla. De uma forma ou de outra ela sofreu um desgaste. O PMDB é o maior partido da cidade e o com a maior confiança da população. A confiança depositada ao longo das décadas nos gestores do PMDB, veio por apresentar uma administração diferenciada. Isso colocou o PMDB em um status diferenciado entre os partidos. O maior desafio é a reestruturação partidária. Mas, acredito que não iniciamos bem esse ano. Lamento o presidente do PMDB não ter nomeado o líder de bancada. Poderíamos ter começado dando um passo a frente e superando algumas situações negativas.

Jornal Repercussão – Quando é a próxima eleição do diretório? Você é candidato?
Max – Será entre agosto e setembro. Acredito que vereador não deva ser o presidente do partido. Temos que buscar uma pessoa experiente e com trajetória no partido para acalmar os ânimos e tranquilizar os filiados, para encontrar o caminho da reorganização.

Jornal Repercussão – Mesmo o candidato do PMDB não vencendo as eleições, há filiados do PMDB no governo. Como separar isso?
Max – O prefeito Luciano Orsi pensou em colocar servidores de carreira no quadro de secretários e com experiência na administração pública. O secretário de Administração, o Pedro Paulo Gomes, é uma pessoa que pode dar uma contribuição grande ao governo. Possui 35 anos de experiência na gestão pública.

Jornal Repercussão – A Câmara de Campo Bom é uma das que não torra dinheiro público em diárias e cursos. Como será esse ano?
Max – Em 2013, quando fui presidente, tive a oportunidade de instituir um decreto que acabou com o quilômetro rodado e o reembolso de gastos com combustíveis em situações em que o vereador utilizava o próprio veículo. Cursos somente são liberados com fundamentação para o Município. Este ano, teremos que investir no prédio. Temos que dar acessibilidade à Câmara de Vereadores e está projetado a construção de um elevador. Além disso, tivemos problemas no prédio devido ao temporal que precisam ser sanados.