A tarde segue quente na Câmara de Vereadores de Sapiranga. Em sessão histórica, os vereadores seguem seus trabalhos de votação pela cassação – ou não – dos vereadores envolvidos em suposto esquema de compra de votos para a Mesa Diretora da Câmara, em 2018. Após a cassação do mandato do Vereador Cesino Nunes de Carvalho, o Dula (PP), foi a vez de Valmir Pegoraro, o Baxo (PDT), ter seu mandato cassado. Baxo foi cassado por unanimidade.
Os vereadores Dula e Baxo foram indiciados em inquérito policial pelos crimes de corrupção ativa, a exemplo de Melo, já cassado. Leonardo Braga responde por corrupção passiva. Todos estão afastados dos seus cargos a partir de determinação da Justiça.
A sessão ordinária iniciou às 14h30, com a oportunidade de defesa dos vereadores já afastados, Cesino Nunes de Carvalho, o Dula (PP), Valmir Pegoraro, o Baxo (PDT) e Leonardo Braga (PSDB), denunciados em esquema de compra de votos na disputa da Mesa Diretora no ano passado: “os três terão seu tempo de ampla defesa, para falar e se defender, depois será votado a favor ou não da cassação. O Plenário é soberano. Em todos os casos precisamos de dez votos para inclinar a cassação ou não”, explicou a presidente da Câmara de Vereadores de Sapiranga, Olivia Steigleder (PP), ao Jornal Repercussão.
Não há uma previsão de término da sessão desta terça-feira (19). Cada um dos vereadores terá sua situação analisada, individualmente, com espaço de uma hora para manifestação. Em agosto, Alessandro Melo (PP), também denunciado no esquema de compra de votos, teve seu mandato cassado em outro processo, após ser afastado do cargo por comercializar ilegalmente um revólver.