Construção de casas populares motiva a criação de uma CPI

Investigação | Matéria do Repercussão revelou inconformidades 

Sapiranga – Com a dificuldade da Prefeitura em localizar 100 moradias populares de 433 construídas na administração do ex-prefeito, Nelson Spolaor (PT),  dentro do Programa de Subsídio Habitacional (PSH), a Câmara de Vereadores está a um passo de criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigar supostas irregularidades do convênio.
Durante a sessão desta semana, a Mesa Diretora da Casa suspendeu os trabalhos por alguns instantes, após o pronunciamento da vereadora Morgana Moraes (PP). A vereadora cobrou a apuração das denúncias apontadas pela Prefeitura durante uma coletiva de imprensa do dia 10 de junho, no Centro de Cultura e que ganharam as páginas dos jornais no decorrer das semanas seguintes.
O presidente da Câmara de Vereadores, Vilmar Machado (PTB), disse que contribuirá na investigação. Dos 15 vereadores, apenas João Moraes e Aquelino de Jesus não assinaram o requerimento propondo a criação da CPI.
Jornal Repercussão revelou inconformidades em junho
Atento aos fatos políticos e sociais que acontecem na região, o Jornal Repercussão noticiou em primeira mão, no dia 11 de junho, que a Prefeitura de Sapiranga estudava apresentar no Ministério Público uma denúncia sobre a construção de 433 casas populares do Programa de Subsídio Habitacional (PSH). Do total, mais de 100 moradias não foram localizadas nos respectivos endereços pelos técnicos da Secretaria de Habitação da Prefeitura. “Agora, o Governo do Estado está nos cobrando a prestação de contas de R$ 1.041.000,00 e há situações que sequer existem notas fiscais para comprovar a construção e os pagamentos”, revela o secretário de Habitação, Jorge Borges, o Jorginho.