Coluna política: Decisão acertada em benefício do empresariado

Ninguém duvida que a situação de hospitais, pronto atendimentos e unidades de saúde estão à beira do colapso. Há semanas, na realidade, essas estruturas e os seus profissionais testam, diariamente, seus próprios limites. O reconhecimento é tamanho que volta e meia, surgem pequenas pausas para reverenciar os profissionais da saúde, justamente. Agora, quem precisa de total apoio, ser escutado e ter acesso a mecanismos para se manter vivo, sem fechar as portas ou demitir funcionários são os micros, pequenos e médios empresários. É penoso passar quase 12 meses enfrentando restrições de funcionamento, conviver com incertezas econômicas e ter que abrir mão do planejamento estratégico dos negócios. O anúncio do governador, Eduardo Leite, nesta semana, de que flexibilizará uma das medidas benéficas recai sobre o comércio não essencial, que poderá, com o retorno da cogestão dos municípios, abrir de segunda a sexta, até às 20 horas. Restaurantes, bares e lanchonetes não terão mais restrição de dia. Hoteis poderão ter entre 30 a 50% da ocupação. Essa flexibilização era muito defendida pelo CDL e entidades como a Fiergs.