Campo Bom – Esta semana será decisiva para o Hospital Lauro Reus e todos os 200 funcionários que atuam na instituição. No domingo (14), encerra o contrato emergencial entre Prefeitura de Campo Bom e o Instituto Inova que gerencia todo o atendimento hospitalar de urgência e emergência e eletivos no município. Nas últimas horas o embate recaiu sobre o pagamento do salário do mês de março dos servidores (sob a responsabilidade do Inova) e que foi acertado para ocorrer até esta sexta-feira (12).
A Prefeitura, por sua vez, tem efetuado os pagamentos ao Instituto religiosamente em dia,observando é claro, o que é produzido de atendimentos efetuados pelos gestores. O medo dos médicos, enfermeiros e demais técnicos e trabalhadores é ficar sem os salários de março (que deve ser pago essa semana) e além disso, os dias trabalhados de abril (14), além é claro, das rescisões trabalhistas (os médicos não se enquadram neste aspceto – dos direitos trabalhistas, pois possuem contratos como empresa com o Instituto).
O assunto rendeu, saiu em toda a imprensa regional e é acompanhada de muito perto por Conselho Municipal de Saúde, população, todo o staff da Secretaria de Saúde, Multiclínica (que será a nova gestora a partir da segunda-feira, 15), lideranças empresarias, Ministério Público e vereadores.
Sem nenhuma dúvida, é o maior abacaxi da gestão do prefeito Luciano Orsi.
Crescem rumores de mudança na saúde de Campo Bom
Com serviços médicos e hospitalares ocorrendo somente em casos graves de urgência e emergência, o problema já afeta há alguns dias a própria população, que teve agendamentos de procedimentos cancelados. Na internet, uma página denominada Médicos “caloteados” do Hospital Lauro Réus expôs uma série de questionamentos, além é claro, de mostrar que na transição anterior – Hospital de Caridade São Roque para o Instituto Inova – os profissionais médicos ficaram com três meses de dívidas com o São Roque. Agora, nesta nova transição entre Inova e Multiclínica, o medo é de um novo calote. A secretária de Saúde, Suzana Ambros Pereira, e a sub-secretária, Simone Zucolotto, precisam dividir a responsabilidade com o prefeito, Luciano Orsi, e revelar à população campo-bonense qual será o futuro do Lauro Reus. Chega de contratos emergenciais. Outro fator que tem ganhado coro é uma possível mudança no comando da secretaria. Vereador, João Paulo Berkembrock (MDB) está entre os cotados nos bastidores para assumir a pasta em caso de uma demissão de Suzana e Simone. O vereador, é claro, diz que não foi cogitado e segue firme na Câmara de Vereadores. “Em nenhum momento o prefeito comentou algo nesse sentido”, revelou.