Coluna Poder

Por Deivis Luz

Delegacia que é um fenômeno e criminalidade descomunal
Os números obtidos pela Delegacia de Sapiranga através dos trabalhos de investigação são impressionantes. De 2015 a 2017, a Polícia Civil sapiranguense foi responsável por nada mais, nada menos, do que 265 prisões. Com este contingente carcerário, tranquilamente, seria possível encher algumas galerias das penitenciárias do Rio do Grande do Sul. O eficiente trabalho dos agentes tem ganhado o apoio da sociedade e também dos empresários, que doaram recursos para reformar completamente a delegacia. Mas, estas prisões mostram outras faces: a ascendência (e ao mesmo tempo) decadência da criminalidade no município. Hora, ninguém é preso em vão. Feliz a comunidade que pode contar com forças policiais empenhadas em proporcionar segurança aos seus moradores!

Números justificariam presídio na cidade
Por si só, os número poderiam justificar a implantação de um presídio local em Sapiranga (basta recordar as 265 prisões dos últimos três anos). Mas, a questão é mais complexa. Não basta apenas aceitar a ideia de que é preciso construir um presídio, escolher um local e licitar a construção. A implantação de qualquer casa prisional exige um diálogo próximo de todos os entes envolvidos, a exemplo do que a Associação dos Municípios do Vale do Rio dos Sinos (AMVRS) promoveu na quarta-feira (2) em Sapiranga. Além disso, é claro, a responsabilidade deve ser repartida com o Estado. Com certeza o tema é polêmico. Assumir publicamente que é necessário construir presídio só tira votos do político.

Juliano valoriza câmeras
O presidente da Câmara de Vereadores de Nova Hartz, Juliano Borges Peres (PP), demonstrou toda a sua felicidade com a oficialização de dez câmeras no Município. É a primeira parceria público-privada do tipo no Vale do Sinos. “Vai transformar a cidade em modelo em termos de monitoramento e cercamento eletrônico na região, ajudando a combater o crime e inibí-los”, entende.

Robinson vice do PSC
Vereador do PSC de Nova Hartz, pastor Robinson Bertuol, foi eleito recentemente como vice-presidente estadual do partido. Seu colega, Jamir Pelicioni, deu os parabéns. “É um jovem que possui muito futuro e vai contribuir na política do nosso estado e município”, citou Jamir.

Utilização de veículos apreendidos
O projeto de lei 145/2017, protocolado pelo deputado Enio Bacci (PDT), permite que o Estado faça uso de veículos apreendidos e recolhidos aos Centros de Remoção e Depósito. Para Bacci, a intenção é garantir menos gastos públicos. “Se estes veículos dentro de um prazo de 90 dias não forem procurados e não tiverem seus débitos quitados, ficam à mercê do tempo até que seja feito um leilão dos mesmos”, pontua. O texto foi encaminhado à Comissão de Constituição e Justiça, onde vai aguardar análise constitucional.