Coluna Poder

Por Deivis Luz

Judicialização da política
A campanha de rua, com apresentação de propostas, mal começou, e os partidos iniciam uma verdadeira batalha no campo jurídico. E isso não é uma exclusividade nossa. Em Novo Hamburgo, cidade pólo da região, acontece o mesmo problema. Lá, é PV contra PMDB e PP contra o PMDB. Por aqui, em Campo Bom, é PSB contra PMDB que atira contra o DEM/PDT. Em Araricá, é PP contra PMDB. Literalmente, uma disputa onde a apresentação de propostas para a transformação dos municípios fica em segundo plano.

Provocações na internet
Ainda em Campo Bom, a Coligação Em Campo Bom a Vida Dá Certo apresentou à Justiça Eleitoral representação contra Sérgio Seibert e Leandro Seibert. A alegação é de que em seus perfis em uma rede social estaria fazendo propaganda difamatória contra o candidato Francisco dos Santos Silva. O motivo? Postagens de Sérgio e Leandro fazendo citações ao episódio conhecido como Farra das Diárias.

Projetos rejeitados em Araricá
Novamente, os vereadores de oposição (maioria na Câmara) rejeitaram projetos enviados pela Prefeitura e que previam a contratação de servidores. Foi rejeitada a contratação de um coordenador de vigilância em saúde, um motorista plantonista, agente fiscal em saúde, enfermeiro plantonista, enfermeiro de saúde da família, atendente de consultório dentário. O prefeito, Sergio Machado, não ficou nada satisfeito com a rejeição dos projetos.

Agradando o eleitor
Em época de campanha eleitoral, se vê de tudo. Quem não toma chimarrão por problemas intestinais, acaba aceitando o mate. Quem não costuma circular em praças públicas, bares e restaurantes, acaba circulando nestes espaços, onde há grande concentração de eleitores. Outros, mesmo sabendo que é uma compra de votos, pagam contas dos eleitores na esperança de ganhar o voto. É preciso uma mudança de postura, tanto do candidato quanto do eleitor.

Machucando o ouvido

Com frágeis sistemas de fiscalização nas secretarias competentes das prefeituras, os candidatos que contratam carros e motos de som para fazer campanha acabam gerando um desconforto junto ao eleitorado. Há alguns, nitidamente, que extrapolam os níveis de ruído permitidos em lei. Na realidade, não são só os candidatos os culpados. Tem empresa que também abusa da falta de fiscalização das Prefeituras.

Busca por acessibilidade
Na sessão do dia 22 foi analisado requerimento do vereador Paulo Tigre (PMDB) que sugere ao Executivo a criação de um projeto de lei que estabelece obrigações gerais e critérios básicos de acessibilidade no município. Conforme o parlamentar, o objetivo do projeto é assegurar os direitos de igualdade de oportunidades e condições de acessibilidade para os cidadãos.