Sugestão barrada | Bancada queria recursos da Câmara para a saúde
Araricá – Mensalmente, as Câmaras de Vereadores ficam com recursos financeiros em suas contas bancárias que são provenientes do duodécimo repassado pelas Prefeituras. Em Araricá, após pagar os seus compromissos do início de gestão, a Câmara ficará com R$ 6.636,00 em caixa. E é esse valor, que acaba sobrando, que é alvo da primeira polêmica de 2017 entre os vereadores.
Nesta semana, durante a votação de um projeto de indicação apresentado pela bancada governista – e que pedia que todo o recurso excedente da Câmara fosse destinado à Prefeitura para que a Administração revertesse à área da saúde – vereadores governistas se indignaram com a rejeição da proposta por parte dos vereadores da bancada da oposição (formada pelo PMDB e PSDB). Mauro Camargo (PSDB) foi para a tribuna e relatou que há vereadores ansiosos em ajudar a comunidade.
Entenda a polêmica
– Contrariado com a declaração de Mauro Camargo (PSDB), Jurandir Alves (PP) foi para a tribuna e criticou a declaração do colega. “Não estou ansioso. Trabalho com fato e não com previsões. Quem faz previsão é a Mãe Dináh”, retrucou o vereador.
– Para o presidente da Câmara de Vereadores, Oseas Garcia (PSDB), o requerimento foi negado devido a fragilidade do texto apresentado. “Existiam pontos que não concordamos. Entre eles, o de que a Câmara de Vereadores teria que informar o valor gasto no exercício. A Câmara é independente e não precisa se sujeitar a isso”, disse Oseas. O presidente encerrou a sua fala na tribuna esclarecendo. “Recebemos R$ 73.883,00 de repasse e tivemos despesa de R$ 67.197,00 no mês. A sobra, será destinada à Prefeitura para ela usar da melhor maneira possível”, revelou o vereador.
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