Câmara de Araricá rejeita licença especial para empresa construir sede em área rural

Foto: Câmara YouTube/Reprodução

Araricá – Na segunda-feira (5), a Câmara de Vereadores sediou mais uma sessão. O projeto que provocou debate mais acentuado foi o nº 22/2022, de autoria da Prefeitura. A lei, em caráter excepcional, solicitava autorização para “conceder licenciamento para construção de Prédio Industrial para a futura instalação de uma nova indústria no município”. A projeção era construir a unidade fabril na Rua Porto Palmeira. Com cinco votos contrários e quatro favoráveis, a solicitação foi negada.

 

Com argumentação contrária à lei, a vereadora Jordana de Lima pontuou: “esse projeto, eu sou contra pela maneira como ele foi apresentado a nós, faltando muita coisa e passando por cima de leis, aonde, se eu votar a favor, darei carta branca para fazerem o que eles quiserem”.

A vereadora ainda citou que em reunião com o proprietário da empresa, o mesmo disse ainda não ter a planta correspondente ao projeto, o que também inviabilizaria a construção da indústria.

Homens e mulheres divididos

Dos cinco votos favoráveis, todos foram provenientes da bancada feminina; a presidente da Câmara Janice Machado (MDB), e vereadoras Jordana de Lima (Republicanos) e Maele Ramão Garcia, Mari Dapper e Tanara Werb (União Brasil). Favoráveis ao projeto estavam os vereadores Arlei Luciano Rech e Jurandir José Alves (Progressistas), Mauro de Oliveira (Republicanos) e Olivar Ribeiro (União Brasil).

O único a justificar voto favorável foi o vereador Olivar: “não quero que essa empresa vá para outro município. Meu voto é a favor da empresa estar em Araricá”. Em contraponto, todas as parlamentares, contrárias ao projeto, pontuaram irregularidades como um parecer desfavorável emitido pela Secretaria de Meio Ambiente pela área definida não permitir tais construções e abertura de precedentes.