Autossuficiência na geração de energia limpa na Câmara de Campo Bom

Câmara de Vereadores de Campo Bom. Foto: Divulgação.

Campo Bom – Pouco menos de dois anos após a implantação da micro usina com placas fotovoltaicas no telhado do prédio da Câmara de Vereadores já é possível mensurar a econômia gerada. À pedido do Grupo Repercussão, a assessoria da Câmara detalhou o que rendeu de economia a instalação dos 112 módulos que permitem gerar 40kWp (watt de pico). Informação repassada pela assesoria indica que, em 2019, com a geração própria de energia através das placas fotovoltaicas, o Poder Legislativo obteve uma economia de R$ 13.300,00, referente ao consumo descontado de 18.400 kWh (1533 kWh por mês).

Satisfeito com o resultado o atual presidente da Câmara de Vereadores de Campo Bom, João Paulo Berkembrock, projeta resultados ainda melhores: “Ainda é aguardado uma alteração, já solicitada para a RGE Sul, de consumidor AT (alta tensão) para consumidor BT (baixa tensão), aumentando desta maneira a economia anual em mais R$ 16.000,00. Com isso, a economia anual passaria para R$ 30.000,00, e o retorno do investimento realizado será de 6,2 anos” explicou João Paulo.

Área total aproveitada e avaliação de quem idealizou a micro usina de energia solar

Os 112 módulos ocupam uma área de 220 m² em uma área total de 624m² do prédio da Câmara. Na época, a usina foi idealizada pelo vereador e ex-presidente da Câmara, Victor Souza (PC do B): “Fizemos em tempo recorde a usina. Agora, não se paga mais pelo consumo, pois geramos muito mais energia do que consumimos”, destaca Victor.

Presidente avalia micro usina

“Diante do cenário, a gente consegue avaliar a importância que essa medida teve para a Câmara de Vereadores e para a cidade como um todo. Analisando os números, é possível perceber que o custo benefício dessa iniciativa é importante tendo em vista que em poucos anos teremos o valor investido sendo retornado através da economia de energia, tendo ainda mais 15 anos para economizar sem custos, uma vez que é o prazo de garantia das placas instaladas. Somando as medidas internas adotadas para economizar energia, como a troca de equipamentos mais econômicos, lâmpadas mais econômicas, permitirá um consumo menor e uma economia menor. Essa iniciativa é um exemplo para o resto da cidade e para as administrações públicas, e que também sirva de incentivo para que as pessoas possam adotar em suas residências, sem falar que isso é pensar o Meio Ambiente na prática”, destaca João Paulo.