A voz das ruas, a pressão da comunidade e a economia de gastos do município venceram: a Câmara de Vereadores de Sapiranga não criará os cargos de segundo assessor para cada parlamentar da Casa Legislativa.
O assunto, que foi divulgado em primeira mão pelo Jornal Repercussão ainda no final do ano passado, ganhou o capítulo final nesta quinta-feira (13).
Em nota para a imprensa, o presidente da Câmara, Guto (PMDB), frisou que apesar das especulações, em momento algum havia confirmado, ou dado como certa a criação dos mesmos.
“Após avaliação por parte do Poder Legislativo e em diálogo com o Executivo, principalmente no que se refere aos gastos orçamentários que essas contratações gerariam, constatou-se a impossibilidade da criação destes cargos. Fato este que se somou às diversas manifestações por parte da comunidade, que se mostrou contrária a tal questão, gerando momentos de reflexão entre os parlamentares”, diz a nota.
No comunicado, Guto reafirmou entender que “o correto é ouvir as preocupações da população e, enquanto estiver à frente da presidência deste Legislativo, comprometendo-se a zelar pelos recursos públicos”.
A prefeita de Sapiranga, Corinha Molling, também já havia dito ao Jornal Repercussão no dia 20/02 que o dinheiro para a criação dos cargos não iria sair da conta da Prefeitura.
