Araricá/Sapiranga – A Polícia Civil de Sapiranga obteve novas evidências, através do Instituto Geral de Perícias (IGP), de como a jovem Gabriele Wilbert, de 23 anos, foi morta pelo assassino, Marlon Eduardo Parnoff Machado, de 25 anos. Conforme o chefe do Setor de Investigações da Delegacia de Sapiranga, Carlos André Medeiros, a jovem foi morta pelo assassino quando estava no banco do passageiro: “Foram identificadas marcas de sangue em diversas partes do interior do veículo. Possivelmente, ela foi morta no banco do passageiro, pois a reação do luminol (reagente químico usado pela polícia científica – o IGP/RS) demonstra marcas de sangue no interior do automóvel. Posteriormente, o Marlon transportou o corpo no porta-malas. Ou seja, ele não matou e foi direto ao local onde ocultou o cadáver da Gabriele. Ele matou, colocou ela no porta-malas e se dirigiu até a localidade da Prainha Dourada, na região do Rio dos Sinos, em Sapiranga”, detalhou o chefe da investigação da DP de Sapiranga. “Essa é mais uma prova que indica a autoria dos fatos e a correção da investigação feita”, aponta o delegado, Fernando Pires Branco.
O veículo do assassino, um Peugeot de cor prata, foi apreendido quando estava escondido em uma garagem fechada, no Centro de Sapiranga.
O luminol é uma substância em formato de pó constituído por átomos de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio que são diluídos em água oxigenada. Quando a solução é borrifada e entra em contato com vestígios de sangue, o ferro que existe na hemoglobina reage e é liberada uma luz azulada possível de ser vista em local escuro. A reação que acontece com o luminol é chamada de quimiluminescência.
A polícia informou que o indivíduo lavou o carro para tirar excesso de sangue, depois lavou o carro por fora, mas o produto, o luminol, mesmo fazendo a higienização, o produto consegue detectar a presença de sangue.