Sapiranga – Não, não é brincadeira. O mesmo trecho da RS-239, mais precisamente no quilômetro 25 (próximo ao pórtico das asa-deltas), voltou a registrar um acidente grave nesta quarta-feira (14), menos de 24 horas após o acidente que vitimou Jerri Adriani Rodrigues da Silva, 40 anos (clique aqui e relembre o caso).
O acidente desta quarta-feira, ocorrido por volta das 18h, aconteceu em características semelhantes ao de terça-feira. Uma pessoa tentou atravessar a rodovia e acabou atingida por um veículo, também no sentido Sapiranga-Novo Hamburgo.
Desta vez, uma mulher, identificada como Loiva Elaine de Souza, 46 anos, atravessava a RS-239 quando foi atingida por um motociclista. Ela foi levada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) ao Hospital de Sapiranga, onde até às 21h30 permanecia em estado grave, aguardando transferência para o Hospital Centenário, de São Leopoldo.
Local divide bairros, mas não tem passarelas e nem iluminação
Vários acidentes já ocorreram somente no quilômetro 25 da RS-239, sem contar os tantos outros quase que diários na rodovia. Um dos casos, noticiado pelo Repercussão em abril de 2016, fez Leri Machado, 39 anos, como vítima fatal (clique aqui e relembre).
Este trecho da RS-239 divide os bairros Oeste e Vila Irma e é comum ver diariamente pedestres correndo o risco de vida e atravessando a via em meio ao trânsito perigoso da rodovia. Para os motoristas, trafegar à noite na rodovia também se torna uma tarefa que exige atenção redobrada, visto que muitos trechos da RS-239 não possuem qualquer tipo de iluminação.
Na edição impressa desta quarta-feira (14 de junho), o Jornal Repercussão mostrou que a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) possui cerca de R$ 8 milhões em caixa advindos do pedágio de Campo Bom. Mesmo assim, a EGR salientou com exclusividade ao Jornal Repercussão que não existe projeto em andamento para a colocação de passarelas na rodovia no trecho de abrangência do jornal (Campo Bom, Sapiranga, Araricá e Nova Hartz).