Tentativa de relação sexual pode ter motivado assassinato de mulher em Sapiranga

Sapiranga – Durou pouco a liberdade dos indivíduos que teriam participado da morte Marli Emília dos Santos, 47 anos, no sábado (15). Após serem levados para a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Novo Hamburgo horas depois do crime e liberados após depoimentos, o que deixou perplexos os internautas na página do Repercussão no facebook, Jeferson Luís de Souza Flores, 40 anos, e seu irmão, um homem de 38 anos, foram presos na noite desta terça-feira (18).

Os policiais civis de Sapiranga prenderam Jeferson Flores em Taquara e o seu irmão no Bairro Oeste, após mandado de prisão solicitado pelo delegado sapiranguense Fernando Pires Branco e expedido pelo juiz Ricardo Petry Andrade, da Comarca da cidade.

Segundo o delegado Branco, Marli teria sido convidada para ir até a casa de Jeferson na madrugada de sábado (15) consumir drogas. “Chegando na casa, e após consumirem bebidas alcoólicas e drogas, Jeferson tentou manter relações sexuais com Marli, que negou. Ela arranhou ele, na tentativa de reagir, e então ele asfixiou ela com um travesseiro e a estuprou”, explica o delegado.

Após assassinato, ocultação do corpo

Acusado: Jeferson Flores

Conforme a Polícia Civil de Sapiranga apurou em depoimentos, tudo começou em um bar, na Rua Duque de Caxias, no centro de Sapiranga, quando vítima e acusados se encontraram. “Após o crime, o irmão de Jeferson voltou ao bar para buscar mais drogas e teria saído novamente. Já no sábado meio-dia, Jeferson teve a ajuda de um vizinho para carregar o corpo. Jogaram o cadáver dentro de uma valeta, na Estrada do Carlão, no pé do Morro Ferrabraz. Indiciaremos Jeferson por estupro seguido de morte”, disse o chefe de Investigação da Polícia Civil de Sapiranga, Carlos André Medeiros.

 

 

 

 

 

Vítima: Marli dos Santos

No sábado (15), após ser preso pela Brigada Militar de Sapiranga, Jeferson confessou o crime e disse que Marli era garota de programa e teria oferecido relação sexual por R$100,00. Porém, a família de Marli garante que ela não era prostituta, mas sim, microempresária do ramo de pet na cidade.

 

 

 

 

 

 

Testemunha deu detalhes para a Polícia

O que ajudou a Brigada Militar na prisão dos envolvidos ainda no sábado (15) e também no processo de investigação da Polícia Civil foi a denúncia anônima de uma testemunha. “Uma pessoa viu um carro e dois homens jogando o corpo (que estava enrolado em um lençol) dentro de uma valeta, na Estrada do Carlão. A BM consultou a placa e chegou até a casa de Jeferson”, salientou Medeiros.

 

 

 

“Para a DP Sapiranga é de suma importância que eventuais equívocos sejam corrigidos e que a comunidade tenha a devida resposta, dentro da legalidade, para um crime bárbaro como este”, disse o delegado Branco.