Sapiranga registra arrastão de roubos em menos de 6 horas

Sapiranga – A cidade de Sapiranga registrou, em um período de 6 horas, um arrastão de roubos. Foram pelo menos sete casos. Além disso, ocorreu um protesto no final da noite desta quarta-feira (2), na RS-239, quando pneus foram queimados na rodovia.

Na primeira ocorrência, quatro indivíduos a bordo de um Gol vermelho abordaram um casal à mão armada, por volta das 19h30, na Avenida Mauá, em frente ao Parcão, e roubaram um Corsa de cor branca das vítimas. O homem e a mulher foram levados de reféns e deixados minutos após na RS-239, no Bairro Amaral Ribeiro.

Na segunda ocorrência da noite, logo após às 19h45, uma residência foi assaltada na Rua Padre Antônio Vieira, no bairro Centenário. Criminosos a bordo de uma motocicleta teriam levado pelo menos todo o dinheiro e o celular da vítima.

Já no terceiro caso de roubo, ocorrido na Rua Carlos Biehl, no centro da cidade, uma mulher teve a bolsa com todos os pertences (dinheiro, cartões) roubados por dois elementos a pé, por volta das 20h25.

Por volta das 22h, na Rua Presidente Roosevelt, dois indivíduos armados abordaram um homem, levando dinheiro e celular.

Na Rua Presidente Kennedy, bairro São Luiz, dois indivíduos em uma motocicleta vermelha roubaram três jovens, levando os aparelhes celulares. O fato ocorreu às 22h30.

O sexto caso ocorreu às 23h, quando criminosos roubaram uma residência na Rua Duque de Caxias, no bairro Centenário, levando uma Saveiro Cros e uma motoclicleta XRE 300. Os dois indivíduos usavam capuz e estavam armados.

A sétima ocorrência aconteceu na Rua Novo Hamburgo, bairro Oeste, às 1h30 desta quinta-feira (3). Populares foram roubados por dois indivíduos a pé, que estavam armados. Os criminosos levaram dinheiro, documentos e celulares.

Serviço da Brigada Militar na cidade é feito com uma viatura para urgências e boletins de ocorrência. Restante dos brigadianos fazem o serviço a pé

A Brigada Militar de Sapiranga trabalha com uma viatura para urgências e os demais brigadianos a pé desde a manhã da terça-feira (1º), quando familiares dos policiais militares montaram piquetes na saída da garagem da sede do quartel, onde ficam as viaturas do 32º Batalhão de Polícia Militar, em Sapiranga. Eles não deixam sair nenhuma viatura do local e reivindicam o pagamento imediato dos salários dos policiais por parte do Governo do Estado e argumentam que os PMs estão psicologicamente abalados com o parcelamento dos vencimentos. “Os policiais não podem dar o básico para os filhos e esposas com R$ 600”, cobra um policial militar.

A Delegacia de Polícia Civil de Sapiranga está fechada devido à greve dos policiais por causa do parcelamento dos salários e só atenderá ocorrências graves envolvendo adolescentes, homicídio, latrocínio, violência doméstica e flagrantes.