Sapiranga – À pedido do Repercussão, o gestor de segurança do trânsito, Éverton Cassere, foi até o local onde há frequentes registros de acidentes no retorno do KM-30, no bairro Amaral Ribeiro.
A primeira constatação do gestor se deu no tamanho atual da alça de desaceleração que permite o acesso ao bairro Amaral Ribeiro (terceira foto abaixo): “Em horários de grande fluxo de veículos, no sentido Sapiranga/Taquara, a alça de acesso não comporta mais o grande número de veículos. Há diversas situações em que carros, caminhões e motocicletas ficam sobre a rodovia, aumentando os riscos de quem busca acessar a Rua Nações Unidas e todos os outros condutores que circulam no sentido Sapiranga/Taquara, no KM-30”, analisa o gestor.
Para contornar esse problema crônico, o gestor sugere a criação de uma alça de acesso ou elevada que permita ingressar, diretamente, na rua Nações Unidas: “Além, disso, é possível perceber que falta sinalização no local. Quem sai da RS-239 e ingressa na Nações Unidas, fica em dúvida se ele pode seguir em direção ao bairro, pois falta placa de preferêncial para quem vem de Taquara e acessa a faixa de desaceleração para ingressar na Rua Nações Unidas”, contextualiza.
Infrações
O festival de conflitos no trânsito que o retorno na Rua Nações Unidas proporciona é tamanho, que a reportagem flagrou mais de uma infração no local (foto 2 ao centro). Um caminhão entrou na contra-mão ao sair do retorno da RS-239: “É necessário um conjunto de medidas, entre elas, melhorar e muito a sinalização dos veículos que vem de Taquara, pois no alça de desaceleração não tem sinalização de Pare. Isso implica em insegurança aos condutores que estão retornando, pois é necessário liberdade para fazer a manobra com segurança, o que não aconteceu no episódio do acidente da semana passada, onde o caminhão parou sobre a rodovia”, analisou o gestor de segurança no trânsito.
Fechamento de acessos ao bairro Amaral Ribeiro é outra necessidade urgente
Éverton avaliou ser fundamental ainda retirar acessos na rodovia: “Veículos grandes, lentos e pesados, possuem muita dificuldade na manobra de retorno. É comum flagrar motoristas reduzindo a velocidade e adotando uma direção defensivoa no sentido Taquara/Sapiranga para não atingir caminhões que efetuam essas manobras de retorno no local. É fundamental rever esse local, são três tipos de acessos em um único local”, pontua.
Para o comandante do Pelotão Rodoviário da Brigada Militar, em Sapiranga, Paulo Aloir da Luz, a maioria dos acidentes ocorrem por imprudência dos usuários e devido a nâo observância das regras de trânsito, entre outros fatores como rodovia mal iluminada.
Foto: Deivis Luz.