Protestos na área da segurança e educação marcam a semana

Parcelamento | Famílias de militares, professores e policiais reivindicam o básico do governo: o salário

Região – A mobilização dos servidores públicos estaduais ainda pode ser percebida nos municípios. Professores em greve, policiais trabalhando a pé e sem viaturas e delegacias da Polícia Civil fechadas. Este é o reflexo do parcelamento dos salários em quatro vezes anunciado pelo governador José Ivo Sartori, no início desta semana. Na segunda-feira (31), os servidores públicos receberam apenas R$ 600 em suas contas. “Os policiais estão com o psicológico abalado”, disse um militar.

Policiamento a pé em Sapiranga

Os moradores da região que saíram às ruas para trabalhar nos últimos dias, perceberam que os brigadianos faziam o policiamento sem viaturas. A ação foi um reflexo dos piquetes montados por familiares de policiais indignados com a medida do parcelamento salarial.

Professores cruzam os braços

As escolas estaduais de Sapiranga divulgaram um manifesto. “Vemos com tristeza os ideais da educação pouco a pouco caindo por terra”, dizia trecho do documento. Mais de 50 professores da rede pública estadual sapiranguense aderiram à greve.

Polícia Civil parou

As delegacias de Campo Bom, Nova Hartz e Sapiranga atenderam só casos urgentes. A adesão foi massiva.